Após pressão, o prefeito Daniel Alonso (PSDB) revogará na próxima terça-feira (31) o decreto de calamidade pública e promoverá a reabertura gradual da economia local a partir do dia 1º de abril, sob exigência de distanciamento social e a redução da capacidade de atendimento das empresas em 50%.
O comunicado foi divulgado na tarde desta sexta-feira (27) no auditório da Prefeitura de Marília. A deliberação do retorno gradativo de serviços ocorreu após uma reunião do prefeito Daniel Alonso com empresários, lideres religiosos, entidades e profissionais da saúde, sindicatos/associações e demais lideranças.
“Estamos lidando com dois vírus, o Covid-19 e da Economia. O coronavírus, assim como o desemprego e a falência da economia precisam ser combatidos. As pessoas precisam ser cuidar, manter o distanciamento e a população de risco permanecer em casa”, disse Daniel Alonso.
As mudanças pela retomada da economiam entram em vigor a partir do dia 1º. Todas as linhas do transporte coletivo, todos os serviços comerciais e até a autorização de missas e cultos religiosos estão permitidos em Marília.
Em relação as celebrações religiosas, Daniel Alonso alegou que está seguindo a medida preventiva publicada por Jair Bolsonaro na última quinta-feira (26) no Diário Oficial.
Apesar da liberação, o grupo de risco, principalmente idosos com mais de 60 anos, é proibido de frequentar e acessar os lugares permitidos ao restante da população. Inclusive todas as linhas do transporte coletivo funcionarão com metade de sua capacidade.
“Foi deliberado que a restrição básica de distanciamento nós [O Poder Público] não abrimos mão. Será exigida a limitação de 50% da capacidade de atendimento dos serviços prestados. O lugar que atendia 100 passará a atender 50. Evidentemente que a adequação da equipe de funcionários deve ser feita por cada proprietário do estabelecimento”, explicou Daniel Alonso.
Em relação ao calendário escolar, a Prefeitura de Marília informou que mantém a suspensão das atividades escolares municipais, seguindo a determinação do Governo Estadual de São Paulo.
“O fato do município estar liberando o trabalho, mesmo que de forma controlada e restritiva o funcionamento, não significa que estamos livres das sanções do decreto do Estado de São Paulo”, complementou Daniel Alonso.
Conforme Daniel Alonso, a decisão de retomada da economia foi coletiva. “Todas as deliberações não foram vontade do prefeito e sim da sociedade aqui representada por todos os segmentos”, finalizou o prefeito.