Além de impor um ‘toque de recolher’ em todo o país, o coronavírus pode interferir até na escolha dos futuros governos e parlamentos municipais que, ao menos por enquanto, devem assumir seus mandatos em janeiro de 2021.
É o que não esperam os futuros candidatos das Eleições-2020, cujo primeiro turno está agendado para 4 de outubro. Até lá, no entanto, o calendário eleitoral estará submetido ao avanço (ou não) do Covid-19.
BIOMETRIA / Os eleitores que ainda não fizeram a biometria têm até o dia 6 de maio para se regularizarem a tempo de estarem aptos a votar em outubro. O atendimento está mantido, por agendamento. Se a doença persistir, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral prorrogar ou não.
CAMPANHAS / A expectativa dos candidatos é que o país esteja de volta à normalidade no final junho, quando começa a propaganda eleitoral. As convenções são de 20 de julho a 5 de agosto. A campanha é a partir de 14 de agosto.
URNAS / Ao longo do ano, será feita licitação das urnas eletrônicas. O aparelho conta com itens importados, principalmente da China, de onde o coronavírus espalhou-se pelo mundo.
TSE / Procurado pelo JDM, o TSE informou, em nota, que “de acordo com a Secretaria Geral da Presidência do TSE, até o momento, o cronograma eleitoral está sendo cumprido e o calendário eleitoral não sofreu alterações”.