O governo austríaco informou na manhã desta terça-feira, 3, que quatro pessoas morreram após um ataque a tiros no centro de Viena na noite da véspera. O ministro do Interior do país, Karl Nehammenr, disse que dois homens e uma mulher morreram após serem atingidos por tiros. Um dos suspeitos do ataque, que estava carregando um rifle e um falso cinturão suicida, acabou morto pela polícia.

Nehammer afirmou que investigações iniciais revelaram que o suspeito morto tem ligações com o grupo extremista Estado Islâmico. O ministro, no entanto, não revelou a identidade do homem e não deu informações sobre os demais suspeitos de participação no ataque.

O governo pediu que os habitantes de Viena permanecessem em casa nesta terça, já que a investigação do caso e a busca dos suspeitos seguiam em andamento. Além dos mortos, quinze pessoas ficaram feridas no ataque, que começou por volta das 20h da segunda-feira, 2, em bares e restaurantes nas proximidades da principal sinagoga de Viena.

Em 1981, dois palestinos mataram duas pessoas e deixaram 18 feridas em um ataque nessa mesma sinagoga. Em agosto, a polícia prendeu um refugiado sírio de 31 anos suspeito de tentar atacar um líder judaico na segunda maior cidade do país, Graz.

Uma brasileira, que não quis se identificar, falou do medo de novos ataques.

Líderes europeus imediatamente reagiram e manifestaram solidariedade.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, se disse chocada e triste, mas avisou: “Somos mais fortes do que o ódio e o terror”.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que os inimigos precisam saber com quem estão lidando e repetiu: “Não vamos ceder.”

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Governo austríaco liga atentado em Viena ao Estado Islâmico