Mais uma pessoa hospitalizada após ingerir cervejas da empresa mineira Backer morreu neste domingo (8), em Belo Horizonte (MG). O nome da vítima ainda não foi confirmado pelas autoridades mineiras, mas a Polícia Civil informou que se trata do sétimo óbito após internação por síndrome nefroneural atribuída à intoxicação por dietilenoglicol.
Substância tóxica usada em sistemas de refrigeração devido a suas propriedades anticongelantes, o dietilenoglicol foi encontrado em dezenas de lotes de diferentes rótulos de cervejas produzidas pela cervejaria mineira Backer. Todas as pessoas que apresentaram sintomas da síndrome nefroneural tinham consumido a bebida pouco tempo antes – o que levou as autoridades a investigarem a fábrica e as cervejas da Backer.

SINTOMAS / As pessoas hospitalizadas apresentaram sintomas semelhantes – insuficiência renal aguda de evolução rápida (ou seja, que levou a pessoa a ser internada em até 72 horas após o surgimento dos primeiros sintomas) e alterações neurológicas centrais e periféricas que podem ter provocado paralisia facial, embaçamento ou perda da visão, alteração sensório, paralisia, entre outros sintomas.
Até a publicação desta reportagem, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais ainda estava verificando detalhes sobre este sétimo caso.
Há mais de um mês não se registrava uma morte associada ao consumo da bebida. O sexto óbito confirmado pela secretaria estadual ocorreu no dia 3 de fevereiro e a identidade da vítima não foi confirmada.
A quinta morte por intoxicação ocorreu no mesmo dia 3 de fevereiro. A vítima foi o juiz titular da 28ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), João Roberto Borges, 74 anos.

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Morre mais uma vítima de cerveja contaminada em Belo Horizonte
Vítima fatal consumiu a cerveja ‘Belorizontina’ e desenvolveu todos os sintomas de ingestão de dietilenoglicol