Tecnologia de “sistema nervoso” com fibra óptica está sendo testada em drones por pesquisadores da Inglaterra
Um drone com seu próprio “sistema nervoso” foi criado por uma equipe de cientistas da Universidade de Southampton, na Inglaterra. O dispositivo – atualmente em fase de testes – pode supostamente se manter no ar por mais tempo, graças a um sistema de fibras ópticas que reduz a necessidade de pousos para verificações de segurança.
Entenda:
- Pesquisadores da Inglaterra criaram um drone com “sistema nervoso” próprio;
- O sistema de fibra óptica monitora e transmite informações sobre a saúde estrutural do drone em tempo real, reduzindo a necessidade de pousos para verificações de segurança;
- A tecnologia promete aumentar a eficiência, segurança e economia dos drones;
- A expectativa é levar o sistema nervoso de fibra óptica ao mercado no ano que vem.
Em comunicado, Chris Holmes, líder da pesquisa, explica que o sistema de fibra óptica monitora e transmite informações sobre o funcionamento do drone em tempo real. “Este sistema não apenas reduz a carga sobre as equipes de solo, mas também garante que os drones possam operar com mais segurança e eficiência”, acrescenta Martynas Beresna, que também liderou o estudo.
Drone com “sistema nervoso” pode chegar em 2025
Como explica a equipe, o sistema funciona com base em uma técnica exclusiva apelidada pelos pesquisadores de mancha óptica, que “projeta imagens específicas dependendo do que o sistema nervoso da fibra óptica sente”. Essas imagens ajudam a avaliar a saúde estrutural do drone e “identificar problemas precocemente”, e podem ser interpretadas com IA.
O comunicado ainda revela que, inicialmente, o drone foi desenvolvido com a finalidade de transportar equipamentos de saúde em casos de emergência – como desfibriladores – e então a equipe identificou que também seria uma ótima oportunidade para testar o sistema nervoso de fibra óptica.
A expectativa é de que a tecnologia ajude a tornar os drones mais eficientes e econômicos, com a equipe destacando seu “grande potencial comercial” e planos de levá-la ao mercado até o ano de 2025.
Fonte Olhar Digital