Foto: Ilustração/ND

Um asteroide gigante, do tamanho de um estádio de futebol, deve ser aproximar da Terra nesta terça-feira (26). Identificado como 2006 WB, a pedra espacial, de 100 metros de diâmetro, representa um avanço na tecnologia, pois foi identificada horas antes de se aproximar do planeta.

Apesar de seu tamanho e potencial destruidor, não deve apresentar riscos, pois vai permanecer a uma distância equivalente a pouco mais de duas vezes a viagem entre a Terra e a Lua, segundo astrônomos do Observatório Lowell.

No entanto, a passagem acendeu alerta para a importância dos avanços tecnológicos na detecção de asteroides. A detecção do 2006 WB, por exemplo, só foi possível graças a programas de observação cada vez mais sofisticados, como o liderado pelo Centro de Coordenação de Objetos Próximos à Terra da Agência Espacial Europeia (ESA).

Esses avanços permitem não só detectar asteroides antes de sua aproximação, mas também analisar sua trajetória com maior precisão. Segundo a Agência Espacial Europeia, o sistema de monitoramento detectou mais de 450 asteroides em outubro deste ano, um mês recorde.

Como é o asteroide gigante?
O asteroide 2006 WB poderá ser observado com equipamentos adequados, como telescópios, mas não será visível a olho nu.

Ele tem diâmetro estimado em 100 metros, mas os cálculos têm margens de erro devido à falta de observações detalhadas, explicou o astrônomo Nick Moskovitz, do Observatório Lowell, em declarações a FOX Weather.

De acordo com o banco de dados da NASA (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço), o tamanho de um asteroide pode variar entre 115,82 e 152,4 metros.

Moskovitz explicou que muitos asteroides são identificados quando estão mais próximos da Terra, porque se tornam mais visíveis.

Contudo, os novos equipamentos permitiram os cientistas descobrirem pequenos asteroides muito antes de entrarem na atmosfera, o que aconteceu recentemente nas Filipinas, quando um destes corpos celestes se desintegrou antes de impactar a superfície.

Avanços tecnológicos na detecção de asteroides
Segundo a FOX Weather, projetos como o Observatório Vera Rubin, que iniciará suas operações em 2025 no Chile, prometem revolucionar a detecção de asteroides.

Este centro, financiado pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos e pelo Departamento de Energia, terá um telescópio de 8 metros, capaz de rastrear corpos celestes mais cedo.

Paralelo a ele, o Observatório Lowell inaugurou em novembro de 2024 o Marley Foundation Astronomy Discovery Center.

O espaço dedicado à divulgação científica permite ao público conhecer os últimos avanços da astronomia e o trabalho dos investigadores em tempo real.

Fonte: ND+

Fonte Diário Brasil Noticias

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Asteroide do tamanho de um estádio de futebol se aproxima da Terra, e astrônomos emitem alerta