Foto: Renato Vaz/ Embratur

Acusada de ter contratado pelo menos 30 funcionários fantasmas nos últimos seis meses, a Embratur, agência de promoção do turismo presidida por Marcelo Freixo (PT, foto), vai alegar ao Tribunal de Contas da União (TCU) que monitora o registro de frequência das equipes por celular, segundo O Globo.

Após a realização de uma auditoria interna, a agência diz que todos os servidores que nunca apareceram na sede foram contratados no regime de teletrabalho, regulamentado em junho de 2023.


Acusada de ter contratado pelo menos 30 funcionários fantasmas nos últimos seis meses, a Embratur, agência de promoção do turismo presidida por Marcelo Freixo (PT, foto), vai alegar ao Tribunal de Contas da União (TCU) que monitora o registro de frequência das equipes por celular, segundo O Globo.

Após a realização de uma auditoria interna, a agência diz que todos os servidores que nunca apareceram na sede foram contratados no regime de teletrabalho, regulamentado em junho de 2023.


De acordo com a Embratur, o ponto dos funcionários em home office é marcado por aplicativo, com registro de geolocalização. A agência também diz avaliar o desempenho dos servidores com frequência.

“Ato de vingança”
Ao tentar desqualificar a denúncia, Freixo afirmou se tratar de um “ato de vingança”, promovido por gente que saiu da agência.

“É uma denúncia anônima, irresponsável, movida por gente que tiramos daqui. É um ato de vingança em um momento em que os resultados da Embratur falam por si só, com recorde de empregos e investimentos. Temos plena convicção de que será arquivada. A denúncia quer gerar um desgaste em um setor que vai indo bem. Órgãos de controle são sérios, respeitamos, e é lamentável a tentativa de usá-los indevidamente”, disse o presidente da Embratur.

Área técnica do TCU vê “série de irregularidades”
Ao analisar a denúncia, a área técnica do TCU apontou indícios de “uma série de irregularidades” na Embratur.

“Do relatado, é possível identificar uma série de irregularidades que, em tese, afrontam princípios básicos da administração pública, como legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência”, disse o relatório da Unidade de Auditoria Especializada em Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento, vinculada à Secretaria-Geral de Controle Externo.

“Segundo denunciado, esses colaboradores não agregam valor à promoção internacional do turismo brasileiro, não falam qualquer idioma estrangeiro, jamais foram apresentados na instituição e não trabalham para a Embratur, tratando-se de mera indicação política”, continuou.

Fonte: O antagonista

Fonte Diário Brasil Noticias

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Saiba a explicação da Embratur para seus ‘fantasminhas’