Investimento de US$ 21 milhões é parte de uma iniciativa que pretende identificar biomarcadores para detectar a doença antes do surgimento dos sintomas

A Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research (MJFF) se uniu à Grifols, uma empresa global de saúde, em uma parceria estratégica para identificar biomarcadores da doença de Parkinson antes do surgimento dos sintomas.
A colaboração foi financiada com uma bolsa de US$ 21 milhões e tem o objetivo de melhorar o diagnóstico precoce da doença, o que pode permitir tratamentos mais eficazes e a potencial interrupção da progressão da doença.
Michael J. Fox convive com a doença há mais de 30 anos
Michael J. Fox, ator de carreira notável em Hollywood e famoso principalmente pela franquia de filmes “De Volta Para o Futuro”, lançou a Fundação que leva seu nome em 2000, após divulgar publicamente seu diagnóstico de Parkinson em 1991, aos 29 anos.
Após o diagnóstico, a doença do ator progrediu nos anos seguintes, afetando todo o seu lado esquerdo com tremores.

Importância do diagnóstico precoce
- A doença de Parkinson afeta cerca de 10 milhões de pessoas globalmente e, apesar de existirem tratamentos para aliviar os sintomas, não há cura.
- O diagnóstico precoce é fundamental, pois quanto mais cedo a doença for identificada, mais eficazes podem ser os tratamentos para retardar seu avanço.
- A Grifols, com sua vasta coleção de mais de 100 milhões de amostras de plasma e dados de saúde do mundo real, liderará a pesquisa.
- Essa coleção inclui amostras representando diversas condições de saúde, incluindo Parkinson, e será utilizada para identificar biomarcadores plasmáticos que possam indicar a presença da doença anos antes de seus sintomas se manifestarem.

A subsidiária da Grifols, Alkahest, será responsável por um estudo piloto que analisará as amostras de plasma ao longo de um período de até 10 anos, para entender como as proteínas plasmáticas evoluem em pessoas com DP.
A iniciativa, chamada ‘Chronos PD’, busca revolucionar o diagnóstico e o tratamento da doença de Parkinson, com o objetivo de desenvolver terapias modificadoras que possam mitigar ou até impedir o surgimento da condição.
A Grifols acredita que essa pesquisa pode ajudar a sociedade a avançar na luta contra alguns dos maiores desafios de saúde pública do mundo.

Fonte Olhar Digital