A Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim) criticou a assinatura de contrato de concessão do Lote Pipa (Piracicaba – Panorama), que inclui a Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) em Marília.

De acordo com Adriano Luiz Martins, o presidente da Associação, não existe momento mais inoportuno do que neste período de pandemia do Covid-19 para anunciar a assinatura da concessão de pedágios na rodovia SP 294 – onde duas praças serão construídas bem próximas da cidade.

“O empresariado já vive a crise da quarentena, e ainda tem que conviver com esta questão que vai gerar mais custo e dificuldades. Muitas empresas repassarão este custo para o consumidor, que já estará com dificuldade financeira por conta da quarentena”, apontou o representante do varejo local em tom de preocupação.

De acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) os valores previstos para tarifa cheia são: Bauru: R$ 8,87; Marília: R$ 8,00; Pompéia: R$ 8,13; Iacri: R$ 7,79; Osvaldo Cruz: R$ 5,43; Junqueirópolis: R$ 6,04 e o trecho Dracena – Panorama: R$ 4,63.

“Isto quer dizer que por qualquer estrada: estadual ou federal; entrando ou saindo de Marília, será preciso pagar pedágio. A cidade teria que rever o conceito estratégico político regional, afinal, são estradas importantes para o escoamento de produtos, serviços e locomoção”, lamentou Adriano Martins.

Em especial, na SP 294, estão previstas obras de duplicação da SP-294 entre Marília e Panorama, vias marginais em Dracena e Marilia e o novo desvio em Pompéia, que irá tirar o trânsito rodoviário do centro da cidade.

“Tomara que as benfeitorias sejam levadas em consideração pelo empresariado, que não resolva se transferir para outra região do Estado ou para outros Estados, diante da complexidade do transporte rodoviário”, finalizou.

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Acim critica futuros pedágios e alega que produtos ficarão mais caros