A Arábia Saudita cortará sua produção de petróleo no nível prometido, como parte de um acordo a partir de julho, e nada além disso, afirmou nesta segunda-feira o ministro da Energia do país, príncipe Abdulaziz bin Salman.

Desde o início de junho, o principal exportador da commodity no mundo tem reduzido sua produção em um adicional de 1 milhão de barris por dia (bpd) acima do nível combinado com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).

Em conferência virtual nesta segunda-feira, Salman afirmou que “o corte voluntário serviu a seu propósito”. “Estamos seguindo em frente”, comentou ainda. A declaração é parte dos novos esforços sauditas para manter os compromissos da Opep e endurecer com membros que não cumprem o combinado.

“Nós não somos diplomatas, nós somos produtores de petróleo e eles são rudes e duros”, afirmou.

A Opep+ concordou em abril em reduzir a produção de petróleo em 9,7 milhões de bpd. No sábado, fechou outro acordo, para estender os cortes por mais um mês. O ministro saudita também disse que o Iraque havia se comprometido a entregar 80% de seus cortes em junho, mas fará mais cortes em julho, agosto e setembro.

Já na Líbia o maior campo de petróleo do país, o Sharara, que produz 300 mil bpd, reabriu no sábado, enquanto o xisto dos EUA tem a produção retomada.

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Arábia Saudita não compensará  falha no acordo da Opep
Sondas de petróleo perto de Vaudoy-en-Brie, na França 14/11/2018 REUTERS/Christian Hartmann