
Lula convidou uma comitiva extensa para acompanhá-lo na viagem a Roma para o funeral do Papa Francisco. Além de Janja e dos presidentes dos Poderes, quatro ministros e 12 parlamentares integram o grupo.
Beleza. Mas membros da comitiva e auxiliares viajaram sem saber como será a participação dessas autoridades durante as solenidades, sobretudo na missa de exéquias.
Com regras estritas, o Vaticano havia sinalizado com a possibilidade abrigar cinco representantes por delegação — cerca de 130 estavam confirmadas. Presenças extras precisariam ser negociadas com a Santa Sé, por meio da embaixada.
Segundo interlocutores, havia negociações em andamento, mas ministros e parlamentares ainda não tinham certeza se poderiam acompanhar Lula no espaço destinado aos chefes de Estado e governo. Ou seja, parte da delegação embarcou à Itália com dúvidas sobre o esquema.
Um parlamentar convidado disse a um interlocutor que não estava claro se haveria uma área mais próxima ao caixão do papa, onde Lula ficaria, e se a comitiva seria alocada em outro espaço.
A propósito, caso tenha alguma liberação a mais, Ricardo Lewandowski terá prioridade. Motivo: o Ministério da Justiça é o mais antigo do país, criado em 1822 por D. Pedro I.
Fonte: O Globo