Revista Oeste

Israel lançou uma nova ofensiva militar de grande escala na Faixa de Gaza, com o objetivo declarado de assumir o controle total do território, segundo fontes oficiais. A operação, batizada de “Carruagens de Gideão”, começou com intensos bombardeios aéreos e incursões terrestres no norte, centro e sul de Gaza, resultando na morte de centenas de palestinos, incluindo mulheres e crianças, conforme relatado por autoridades de saúde locais. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a ação visa desmantelar o Hamas, libertar reféns e estabelecer “controle operacional” sobre a região, enquanto negociações de cessar-fogo em Doha, no Qatar, terminaram sem avanços significativos.

A ofensiva ocorre em meio a uma grave crise humanitária, agravada pelo bloqueio total de ajuda imposto por Israel desde março de 2025, que gerou temores de fome generalizada. Hospitais em Gaza, como o Indonesian Hospital, relatam condições catastróficas, com dezenas de vítimas sob escombros e falta de suprimentos médicos. A ONU e agências humanitárias alertam que a população de 2,1 milhões de palestinos enfrenta “risco crítico” de fome, enquanto Israel nega que o bloqueio esteja causando escassez. Relatos sugerem que o plano israelense inclui deslocar grande parte da população para áreas restritas no sul, levantando acusações de limpeza étnica por organizações como a Human Rights Watch.

A comunidade internacional expressa crescente preocupação com a escalada do conflito. Enquanto mediadores, incluindo os Estados Unidos e o Qatar, tentam negociar um cessar-fogo, a ausência de progresso nas conversações e a intensificação dos ataques alimentam temores de um desastre humanitário ainda maior. Há relatos de que a administração Trump estaria considerando um plano controverso para realocar até um milhão de palestinos para a Líbia, embora nenhum acordo tenha sido confirmado. A situação permanece volátil, com Hamas propondo a libertação de reféns em troca de um cessar-fogo de 60 dias e a entrada de ajuda, proposta que Israel ainda não aceitou.

Fonte: Diário Do Brasil

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Israel avança para tomar toda Gaza