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O Primeiro Comando da Capital (PCC), conhecido como uma das maiores organizações criminosas da América do Sul, emergiu como um dos principais proprietários de terras no Brasil, segundo informações recentes. Desde 2006, a Justiça bloqueou mais de 511 mil hectares de fazendas ligadas à facção, evidenciando a extensão de seu alcance no agronegócio. Essas propriedades, muitas vezes adquiridas com recursos do tráfico de drogas, são usadas para lavagem de dinheiro e para estabelecer controle territorial, especialmente em regiões estratégicas como São Paulo e áreas de fronteira.

A infiltração do PCC no setor agropecuário levanta preocupações sobre a segurança e a legalidade no mercado de terras brasileiro. As fazendas bloqueadas, que incluem plantações de grãos e criação de gado, são frequentemente registradas em nome de laranjas ou empresas de fachada, dificultando o rastreamento. Autoridades apontam que a facção utiliza essas propriedades para diversificar suas atividades ilícitas, como o contrabando de combustíveis adulterados e até a exploração de garimpos ilegais, ampliando sua influência econômica e social.

O combate a essa prática exige maior rigor na fiscalização e transparência no registro de terras. O Ministério Público e a Polícia Federal intensificaram operações para identificar e confiscar bens do PCC, mas a complexidade das redes criminosas desafia as autoridades. Especialistas alertam que, sem medidas eficazes, como a regularização fundiária e o fortalecimento das instituições, o agronegócio brasileiro pode continuar vulnerável à infiltração de organizações criminosas, comprometendo a reputação do setor no mercado global.
Fonte: Agrofy News Brasil

Fonte Diário do Brasil

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PCC estaria entre os maiores proprietários de terra no Brasil