Considerando que o Covid-19 (SARS-CoV-2) foi classificado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), novas formas para um atendimento seguro e eficaz têm sido discutidas na área da Saúde.
Com o objetivo de dar continuidade ao trabalho realizado pela equipe de Estimulação Precoce da APAE de Marília, o Teleatendimento e Telemonitoramento vêm sendo realizado nesse período.
A mudança é considerada uma inovação na área de saúde e a APAE de Marília sai na frente.
Uma das crianças atendidas no setor possui o diagnóstico de “Síndrome de Williams”, tem cardiopatia e necessita permanecer em casa para evitar contato com o novo coronavírus. No entanto, devido seu “grave diagnóstico”, necessita continuar os atendimentos que recebe. Por isso, a equipe multidisciplinar optou por orientar e acompanhar a família a distância.
“Buscando a necessidade da criança e o melhor atendimento possível, solicitamos Teleassistência na área da alimentação e disfagia, realizada pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade (HRAC) de São Paulo (USP), em parceria com a Organização Não-Governamental (ONG) Smile Train”, explicou a fonoaudióloga da Apae, Flora Manicardi.
Durante a Teleassistência, as fonoaudiólogas das diferentes instituições (APAE, HRAC e UNESP) que acompanham o caso realizaram discussão a respeito do histórico da criança, abordando estratégias e condutas específicas do caso.
“O trabalho multidisciplinar em parceria com os diversos profissionais que acompanham a criança e o engajamento da família é essencial para a evolução do tratamento realizado. Mesmo diante da situação atípica, estamos buscando formas de beneficiar as famílias”, finalizou Flora.