Reprodução/Defence Journal

Donald Trump manifestou-se sobre o ataque brutal lançado por Israel na madrugada desta sexta-feira contra o Irã e no qual morreram dois altos comandantes militares e dois cientistas sêniores ligados ao programa nuclear iraniano.

“Dei ao Irã chance após chance para fazer um acordo. Disse a eles, com as palavras mais duras possíveis, ‘apenas façam isso’. Mas não importava o quanto tentassem, o quão perto chegassem, simplesmente não conseguiam concluir. Disse que seria muito pior do que qualquer coisa que conheçam, antecipem ou tenham sido avisados, que os Estados Unidos fabricam o melhor e mais letal equipamento militar do mundo, DISPARADO, e que Israel possui muito disso — e muito mais está por vir — e que sabem usá-lo.”

Foram confirmadas até agora as mortes dos cientistas nucleares Fereydoun Abbasi-Davani e Mohammad Mehdi Tehranchi, além dos generais Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária e líder militar mais importante do país; Mohammed Bagheri, chefe do Estado Maior das Forças Armadas e segunda liderança militar; Gholam Ali Rashid, comandante do Quartel-General Central de Khatam-al Anbiya e ex-vice-chefe do Estado Maior, e ainda Ali Shamkhani, conselheiro sênior do líder supremo do Irã, Ali Khamenei.

Segundo Trump, “alguns radicais iranianos falaram com bravura, mas não sabiam o que estava prestes a acontecer. Agora estão todos MORTOS, e isso só vai piorar!”

“Já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para pôr fim a esse massacre, pois os próximos ataques já planejados serão ainda mais brutais. O Irã precisa fazer um acordo antes que nada mais reste, e salvar o que um dia foi conhecido como o Império Persa. Chega de mortes, chega de destruição. APENAS FAÇAM ISSO, ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS. Deus abençoe a todos!”

O PROGRAMA NUCLEAR IRANIANO

Lançado com fins pacíficos na década de 1950, com a ajuda dos Estados Unidos, o programa nuclear iraniano ganhou perfil militar após a Revolução Islâmica em 1979. Sua infraestrutura possui centros de pesquisa, mina de urânio, reator nuclear e instalações de processamento e enriquecimento.

Embora o Irã seja signatário, assim como o Brasil, do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, há diversos indícios coletados pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) de que o país já possui estoques de urânio a 87%, percentual bem próximo aos 90% usado em bombas atômicas.

Além disso, inspeções sigilosas da AIEA também indicaram aumento significativo dos estoques de urânio a 60% – o limite para fins pacíficos é de 20%. Apesar dos reiterados questionamentos da comunidade internacional, o regime de Khamenei tem se furtado a dar explicações e tampouco concorda com inspeções oficiais da agência.

Fonte: Claudio Dantas

Fonte Diário do Brasil

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Trump: ‘Irã precisa fazer um acordo antes que nada mais reste’