A Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), prendeu um pintor de 48 anos nesta segunda-feira (22). Ele é acusado de tentar matar um deficiente auditivo, 37, na madrugada do dia 17 de junho.

Conforme a DIG, a prisão é temporária e tem o prazo de 30 dias para que os investigadores continuem trabalho no caso. O indiciado por homicídio qualificado, que não teve a identidade divulgada, teria golpeou sete vezes a vítima com uma faca.

O crime ocorreu na avenida João Ramalho. Durante o depoimento, o indiciado alegou legítima defesa.  A investigação apurou que houve um desentendimento entre as partes.

Após as facadas, a vítima perdeu muito sangue e precisou passar por uma cirurgia de urgência no Hospital das Clínicas. O procedimento foi um sucesso e a vítima não corre risco de morte.

 “O crime somente não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do agente, eis que houve intervenção de terceira pessoa que o teria desarmado”, explicou o delegado da DIG, Valdir Tramontini.

De acordo com a investigação, o homem preso tem uma extensa ficha criminal. Ele tem antecedentes por furtos, roubos, porte de arma e tráfico de entorpecentes.

Após a diligência de prisão temporária, ele foi encaminhado até a Central de Polícia Judiciária (CPJ) para prestar depoimento. O delegado de plantão ratificou a prisão por homicídio qualificado.

Em seguida, o indivíduo foi transferido até a Cadeia Pública de São Pedro do Turvo. Segundo o Código Penal Brasileiro, o crime de homicídio qualificado, mediante meio cruel em face do número de golpes, prevê pena de 12 a 20 anos de reclusão, com redução de um a dois terços pela não consumação.

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Polícia Civil prende homem que tentou matar deficiente a facadas