Ricardo Stuckert/PR

– A política externa de Luiz Inácio Lula da Silva tem gerado controvérsias ao confrontar a maior potência mundial, com a forte condenação aos ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares iranianas em 22 de junho de 2025, colocando o Brasil em rota de colisão com aliados ocidentais.
– O Ministério das Relações Exteriores brasileiro emitiu um comunicado horas após o ataque americano, classificando-o como uma “violação da soberania do Irã e do direito internacional”, evidenciando uma mudança que distanciou o Brasil de parceiros democráticos tradicionais, apesar de seu peso limitado globalmente.
– A visita recente de Lula à Argentina para se encontrar com Cristina Kirchner, condenada por corrupção, intensificou as críticas e reforçou a percepção de laços internacionais inconsistentes, destacando a desproporção entre suas ambições e a influência real do país.
– O artigo do The Economist, publicado nesta quinta-feira, 03 de julho de 2025, coincide com um momento de desafios internos para Lula, cuja popularidade doméstica declina, apesar de conquistas econômicas como a taxa de desemprego historicamente baixa de 6,2% em outubro de 2024, contrastando com sua projeção desmedida no exterior.
– O isolamento diplomático enfrentado pelo Brasil durante o governo de Jair Bolsonaro, revertido nos primeiros meses do terceiro mandato de Lula, corre o risco de retornar devido a essas decisões ousadas, que excedem a relevância internacional do país, conforme apontam analistas do Real Instituto Elcano.
– A associação histórica de Lula com Fidel Castro, refletida em imagens do passado, continua influenciando percepções sobre suas inclinações ideológicas, moldando sua postura em relação a líderes globais como Vladimir Putin e Donald Trump, mas sem respaldo proporcional à estatura do Brasil no mundo.

Publicado em 03 de julho de 2025, às 11:19 AM (horário de Brasília).

Fonte Diário Brasil

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