
(Reprodução: Câmara dos Deputados)
Deputada do PSOL-SP se opõe ao projeto que eleva exigência para progressão de regime em crimes hediondos como estupro, latrocínio e feminicídio; críticas apontam desconexão com o clamor popular por justiça e segurança*
BRASÍLIA – No dia 2 de julho, a Câmara dos Deputados aprovou, por ampla maioria, o Projeto de Lei 1.112/2023, que aumenta de 40% para 80% o tempo mínimo de pena em regime fechado exigido para que condenados por crimes hediondos possam progredir de regime. A proposta também elimina a possibilidade de liberdade condicional nesses casos. Em meio à votação, um nome chamou atenção pelo voto contrário: a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP).
O projeto mira diretamente crimes brutais como estupro de vulnerável, homicídio qualificado, latrocínio e feminicídio — delitos que chocam a sociedade e exigem respostas firmes do Estado. Mesmo assim, Hilton votou contra o endurecimento da pena, sendo uma das poucas representantes a se opor, ao lado de outros nomes da esquerda como Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ).
Para muitos, a decisão representa um desrespeito às vítimas e uma afronta à população, que vem exigindo punições mais severas diante da crescente violência. O projeto aprovado busca justamente evitar que criminosos perigosos deixem a prisão após cumprir apenas uma pequena fração da pena imposta.
O posicionamento de Hilton reflete a agenda ideológica do PSOL, que tradicionalmente se opõe ao endurecimento das leis penais, sob o argumento de combater o “encarceramento em massa”. No entanto, críticos afirmam que essa postura ignora o sofrimento das vítimas e o apelo popular por justiça real e eficaz.
A aprovação do PL 1.112/2023, com apoio de partidos de centro, direita e até da base do governo, sinaliza um avanço importante no combate à impunidade. Já o voto contrário de Erika Hilton evidencia um abismo entre o discurso da esquerda e a realidade enfrentada por milhões de brasileiros.
O Brasil segue em busca de justiça e segurança. E quando uma parlamentar vota contra o endurecimento da pena para estupradores e assassinos, a pergunta que ecoa nas ruas é clara: de que lado ela está?
Fonte: VV8
Fonte: Diário Do Brasil