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Um médico argentino pôde se reencontrar com o filho de 23 anos, quase uma década depois de ter sido acusado por ele de abuso sexual sob influência da mãe. Pablo Ghisoni, de 57 anos, chegou a ficar três anos preso, antes de o filho confessar que a acusação não era verdadeira.
O filho, Tomás Ghisoni, que tinha 14 anos à época da denúncia, hoje mora com os avós, e não com a mãe, Andrea Karina Vázquez. A mulher de 56 anos é investigada por falso testemunho agravado e associação criminosa.
O reencontro dos dois foi transmitido pelo programa LN+, da TV do jornal “La Nación”, que entrevistava Pablo sobre o caso. O médico recebeu uma chamada de vídeo do filho e do ex-sogro Juan Vázquez, pai de Andrea.
“Acabei de descobrir que meu pai estava lá. Isso é o mais perto que já chegamos de um reencontro.Toda essa situação está nos comovendo emocionalmente, sentimentalmente, a todos nós. Tem sido difícil dormir”, desabafou Tomás.
Nenhum dos dois sabia que eles se reencontrariam daquela forma. Ao ver o filho, Pablo começou a chorar.
Houve outro episódio semelhante na família. O avô do menino, Juan, também revelou ter sido falsamente acusado pela filha Andrea, que o denunciou por abuso sexual contra uma sobrinha.
Tomás afirmou que não mantém contato com a mãe.
“Esse grande mal, que era minha mãe, não está mais à espreita entre nós. Pela primeira vez, depois de muitos anos, estamos todos juntos como uma família unida, nos apoiando para que possamos desmascarar toda essa farsa que foi construída, que arruinou famílias”, declarou o argentino.
O pai do jovem ficou três anos em prisão preventiva, que cumpriu em uma clínica psiquiátrica e em domicílio. Como o processo ainda não foi encerrado, ele continua tendo que cumprir medidas restritivas e ainda não pode se aproximar do filho.
Fonte: Extra
Fonte: Diário Do Brasil
