Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes faz um cálculo sobre a composição do Supremo Tribunal Federal (STF) antes de anunciar que não recuará mesmo após ser alvo do governo Trump com a Lei Magnitsky. Em conversa reservada durante um evento social, dias antes de dar entrevista ao Washington Post, Moraes disse estar certo de que nenhum integrante da Corte cederá à pressão dos Estados Unidos e se juntará “aos outros três”.

Na conta de Moraes, Luiz Fux, André Mendonça e Nunes Marques devem permanecer como as únicas divergências entre os colegas, sem novas adesões. Ao seu lado, avalia, continuarão os ministros Flávio Dino, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Lúis Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Edson Fachin, que assumirá a presidência do Supremo.

A Casa Branca acompanha o julgamento de Jair Bolsonaro, que terá o destino selado pelo STF em setembro na ação penal sobre golpe de Estado. O ex-presidente recebeu apoio público de Donald Trump.

“Plano”

Em publicação em suas redes sociais, o jornalista Paulo Figueiredo — que articula as sanções de Trump ao lado do deputado Eduardo Bolsonaro — afirmou contar com a persistência de Moraes para garantir a “efetividade do plano” traçado pela dupla.

“Estamos contando com isso! Se o pseudo-juiz recuar agora, vai esculhambar todo o nosso plano. É importante que continue dobrando a aposta e que os seus aliados continuem pagando o preço da sua irresponsabilidade. Ele mesmo já acabou, só não se deu conta”, escreveu Figueiredo.

Fonte: Metrópoles 

Fonte: Diário Do Brasil

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O cálculo de Moraes sobre a composição do STF pós-Lei Magnitsky