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As chances de o ministro Alexandre de Moraes mandar o ex-presidente Jair Bolsonaro para o regime fechado já nesta semana são mínimas, no entendimento de colegas dele na Corte.

A avaliação é que Bolsonaro já está preso em casa, sua condenação sairá em, no máximo, duas semanas, e antecipar o regime fechado seria tensionar ainda mais o ambiente político.

A pressão do líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), para forçar a troca de regime gera incômodo na Corte. Por lá, comenta-se que o petista deveria se preocupar em trabalhar para garantir a soberania digital ao invés de tentar capitalizar eleitoralmente a prisão do ex-presidente. O mesmo recado vale para a ministra Gleisi Hoffman (Relações Institucionais), namorada do deputado.

Soberania digital é o conceito que defende o controle do país sobre seus próprios dados, infraestrutura digital e tecnologias da informação, com o objetivo de reduzir a dependência de plataformas e empresas estrangeiras.

O deputado ingressou na última sexta-feira, 22/8, com pedido de prisão preventiva de Bolsonaro. Desde então, grava posts nas redes sociais sobre o tema.

No entendimento da Polícia Federal, Bolsonaro descumpriu as regras impostas por Alexandre de Moraes para a prisão domiciliar: não se comunicar com investigados e não se manifestar nas redes sociais. Além de planejar pedir asilo para a Argentina.

A defesa nega a desobediência, e a expectativa é que Moraes se manifeste ainda nesta semana a respeito.

O ministro costuma conversar sobre suas decisões com colegas da Corte, mas não o fez quando deliberou pela prisão domiciliar de Bolsonaro.

A PF respalda seu entendimento em uma série de mensagens de áudio e texto encontradas no celular de Bolsonaro, apreendido por ordem de Moraes.

Fonte: Metrópoles

Fonte: Diário Do Brasil

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