Ricardo Stuckert/PR

Neste ano, o evento que começa no dia 23 em Nova York com o presidente Lula tem um caráter ainda mais simbólico ao marcar os 80 anos das Nações Unidas. O segundo a falar será Donald Trump e, nos corredores que dão acesso ao palco, o encontro entre as duas delegações é praticamente inevitável. Mas a reunião de cúpula promete testar a dimensão da tensão entre Brasil e EUA.

Ao UOL, membros do governo indicaram que acreditam que novas sanções podem ser anunciadas caso o ex-presidente Jair Bolsonaro seja condenado. O anúncio viria antes da reunião da ONU.

No Palácio do Planalto, a ordem é de se preparar para eventuais obstáculos para a delegação brasileira que irá ao evento. Ainda assim, o governo insiste que, pelo acordo entre a ONU e os EUA, de 1947, as autoridades americanas não podem negar um visto a uma delegação estrangeira que esteja viajando para reuniões nas Nações Unidas.

Vistos, segundo o acordo, “devem ser dados sem custo e o mais rápido possível”.

Mas o governo Trump tem violado essa regra. Na semana passada, Washington anunciou que não dará vistos à delegação palestina.

Fontes diplomáticas brasileiras confirmaram à reportagem que, ao observar a situação de outros governos sob sanções americanas, a prática tem sido a de criar uma série de obstáculos com o objetivo de enfraquecer a delegação do país.

Fonte: UOL

Fonte: Diário Do Brasil

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EUA deixam Padilha sem respostas sobre visto para reunião da ONU