
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados e Marina Ramos/Câmara dos Deputados
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), já usaram os serviços da empresa Táxi Aéreo Piracicaba, a TAP. A empresa é apontada em investigação da PF (Polícia Federal) na operação Carbono Oculto (entenda aqui) por transportar foragidos ligados ao PCC.
Os serviços foram contratados pelo PSB e PT. Eis os registros:
- 24.out.2022 – o PSB pagou R$ 50.000 à Táxi Aéreo Piracicaba para um voo em 25 de outubro, com trajeto de São Paulo (SP) para Alfenas (MG), Alfenas para Lavras (MG) e retorno a São Paulo. Leia a íntegra (PDF – 4 MB);
- 16.mai.2023 – o PT desembolsou R$ 108.708 para fretar um avião em 20 de maio, com trajeto de Pampulha (MG) para Teófilo Otoni (MG), Montes Claros (MG) e depois para Brasília (DF). Leia a íntegra (PDF – 9 MB).
Não há nenhum indício de ilegalidade no fretamento dos aviões da Táxi Aéreo Piracicaba por parte do PT, para Gleisi, e por parte do PSB, para Alckmin.
O piloto Mauro Caputti Mattosinho afirmou à PF que os aviões da Táxi Aéreo Piracicaba foram usados para transportar foragidos apontados como chefes de esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC, como Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”.
Mattosinho disse também que seu chefe mencionou que o presidente nacional do União Brasil, Antonio de Rueda, seria um dos verdadeiros donos de alguns dos aviões –que estão registrados em nome de terceiros ou fundos de investimento.
Não há provas materiais apresentadas pelo piloto quando alega em seu depoimento que os aviões operados pela Táxi Aéreo Piracicaba teriam o presidente do União Brasil como verdadeiro dono.
Rueda disse ser alvo de “ilações”. A PF apura o caso.
Fonte: Poder360
Fonte: Diário Do Brasil