
Reprodução Revista Oeste
O frade dominicano e escritor Frei Betto gravou um vídeo pedindo contribuições à campanha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para arrecadar 200 mil reais destinados a Cuba. Segundo ele, o valor seria usado no envio de medicamentos e equipamentos cirúrgicos ao país, que enfrenta, nas palavras do religioso, “uma situação muito difícil por causa do embargo dos Estados Unidos”.
No apelo, Betto classificou o bloqueio econômico como “genocida” e afirmou que a crise energética cubana foi agravada pela guerra na Rússia, pelos conflitos envolvendo o Irã e pela instabilidade na Venezuela — países que, segundo ele, forneciam petróleo à ilha.
O religioso disse ainda que o colapso da Revolução Cubana significaria “o colapso da nossa utopia”, conclamando militantes e simpatizantes a “defender Cuba como quem defende a esperança de um mundo sem opressores e oprimidos”.
A campanha do MST para ajudar Cuba — Em julho, o MST anunciou uma campanha para arrecadar 200 mil reais com o objetivo de enviar medicamentos e equipamentos hospitalares a Cuba. A ação foi apresentada como um gesto de solidariedade diante da crise energética e sanitária enfrentada pelo país caribenho.
Segundo o grupo, a quantia seria suficiente para adquirir medicamentos diretamente de laboratórios, operação que, conforme o texto, segue os trâmites oficiais de doação e contou com consulta prévia ao Ministério da Saúde cubano.
O MST propõe reunir mil doadores com contribuições a partir de 200 reais, destinados a uma conta vinculada ao Instituto Cultivar, entidade ligada ao próprio movimento.
A nota do MST atribui a atual crise cubana ao embargo econômico imposto pelos Estados Unidos da América, intensificado durante o governo Donald Trump. O texto afirma que o bloqueio tem “consequências avassaladoras” e que a escassez de energia, gás e medicamentos “compromete gravemente o atendimento à saúde da população”.
Fonte: Revista Oeste
Fonte: Diário Do Brasil