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A aposentadoria pelo INSS vai mudar novamente em 2026, e quem está se preparando para encerrar a vida laboral precisa ficar atento. As regras de transição da Reforma da Previdência de 2019continuam em vigor e trarão novos ajustes automáticos no próximo ano, alterando idade mínima, tempo de contribuição e pontuação exigida para quem ainda não atingiu os requisitos definitivos.
O que vale a partir de 2026
De acordo com as normas atuais do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), as idades mínimas definitivas permanecem em 62 anos para mulherese 65 anos para homens, com tempo mínimo de contribuição de 15 e 20 anos, respectivamente.
Mas, até que todos os segurados se enquadrem nesse regime, continuam valendo as regras de transição, que aumentam gradualmente a exigência a cada ano.
Em 2026, as novas regras de transição da aposentadoria pelo INSS exigirão que as mulheres alcancem 93 pontos na soma entre idade e tempo de contribuição, enquanto os homens precisarão atingir 103 pontos. Já na modalidade de idade mínima progressiva, será necessário ter 59 anos e 6 meses de idade e 30 anos de contribuição para as mulheres, e 64 anos e 6 meses de idade com 35 anos de contribuição para os homens.
Regra de pontuação
Essa regra combina idade e tempo de contribuição. A cada ano, é acrescentado um ponto à exigência até chegar ao limite de 100 pontos para mulheres e 105 para homens.
Por exemplo, uma mulher com 61 anos de idade e 32 de contribuição alcança os 93 pontos necessários (61 + 32) e pode se aposentar, antes dos 62 anos, portanto.
Regra da idade mínima progressiva
Outra forma de se aposentar é pela idade mínima progressiva, que também aumenta a cada ano. Em 2026, o limite sobe para 59 anos e 6 meses (mulheres) e 64 anos e 6 meses (homens), mantendo o tempo de contribuição de 30 e 35 anos.
Assim, um homem que já completou 35 anos de contribuição, mas ainda não alcançou 64 anos e meio, precisará esperar para pedir o benefício no próximo ano.
Pedágios: regras especiais ainda válidas
Também seguem em vigor as modalidades de pedágio, criadas para quem estava perto de se aposentar quando a Reforma entrou em vigor:
- Pedágio de 50%: não exige idade mínima adicional, mas o segurado precisa contribuir 50% a mais do tempo que faltava em novembro de 2019.
- Pedágio de 100%: exige idade mínima de 57 anos (mulheres) e 60 anos (homens) e o dobro do tempo que faltava para completar o mínimo de contribuição.
Por que 2026 exige atenção
Os aumentos de idade e pontuação acontecem automaticamente, sem necessidade de nova lei. Por isso, quem está próximo de completar os requisitos deve se planejar para não ser surpreendido por meio ano extra de idade ou um ponto a mais na contagem.
Outro cuidado é manter o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) atualizado. Contribuições não registradas corretamente podem atrasar o benefício e reduzir o valor da aposentadoria.
Como simular o benefício
O Meu INSS permite calcular quanto tempo falta e qual regra se aplica ao seu caso. Para isso:
- Verifique sua data de filiação e o tempo total de contribuição.
- Confira se o CNIS está completo e sem erros.
- Acesse o serviço “Simular Aposentadoria” no aplicativo ou site do INSS.
- Compare as diferentes regras: em alguns casos, uma transição mais rígida pode permitir aposentadoria antecipada.
Em resumo, 2026 trará novas oportunidades para quem planeja se aposentar antes dos 60 anos, especialmente mulheres e segurados com longos períodos de contribuição. O segredo é acompanhar as mudanças e manter toda a documentação em dia, o descanso pode estar mais próximo do que parece.
Fonte: TNH1
Fonte Diário Do Brasil
