Foto: RS/Fotos Públicas

A tentativa de setores da academia e da imprensa de esquerda de transformar a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha em denúncia de “violência estatal” foi rejeitada pela população.
Cinco levantamentos realizados entre 30 e 31 de outubro mostram apoio majoritário à ação policial e descrédito crescente das análises que tratam criminosos como vítimas.

A pesquisa Quaest/Genial apontou 64% de aprovação e 27% de rejeição à operação.

O Paraná Pesquisas registrou 69,6% de apoio entre moradores da capital fluminense.

O Datafolha encontrou 57% de avaliação positiva.

A AtlasIntel mostrou 62,2% de aprovação no Rio e 55,2% no cenário nacional.

O dado mais expressivo veio das favelas.

Segundo a AtlasIntel, 87,6% dos moradores dessas áreas no Rio aprovaram a operação. O índice desmonta a principal tese dos analistas progressistas, segundo a qual as comunidades afetadas rejeitam a presença policial.

As pesquisas também indicam que 87% dos fluminenses acreditam viver uma “situação de guerra” e 73% defendem novas operações semelhantes.

Na Baixada Fluminense, o apoio chegou a 73%. Entre homens, foi de 79%. Mesmo entre eleitores de Lula, 51% apoiam ações do tipo. Entre independentes, o índice sobe para 72%.

A tentativa de impor a narrativa de “massacre” não resistiu à percepção da população. A maioria enxergou a operação como resposta legítima ao poder armado das facções. O público rejeitou a explicação de que o Estado seria o agressor e o criminoso, uma vítima.

Autores como Theodore Dalrymple e Thomas Sowell já descrevem o erro dessa abordagem. Ao “medicalizar” o crime e remover a responsabilidade moral, parte da elite intelectual ignora o senso comum e desmoraliza a própria ideia de justiça.

A megaoperação expôs esse descompasso entre teoria e realidade. Julien Benda chamou esse fenômeno de “traição dos intelectuais”.

A reação popular ao discurso dos especialistas mostrou o resultado dessa traição.

A população não apenas rejeitou a leitura progressista, mas retirou dela o poder de moldar o debate sobre segurança.
Com informações de O Antagonista 

Fonte: Diário Do Brasil

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Narrativa progressista sobre segurança é rejeitada pela opinião pública