📸 @vinicius.foto / Metrópoles

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, esteve no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (3/11), para fazer uma visita técnica ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) ao lado do governador Cláudio Castro.

Ele assumiu a relatoria da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635 — a chamada ADPF das Favelas – após a aposentadoria do ministro Luiz Roberto Barroso, e tem usado o cargo para tentar obter protagonismo no caso da Megaoperação contra o Comando Vermelho que deixou ao menos 121 mortos capital carioca.

Nesta quarta-feira (5/11), Moraes irá se reunir em uma audiência conjunta da Primeira Turma do STF com associações e entidades dos direitos humanos para discutir a operação. Até agora, o ministro atendeu a um pedido da Defensoria Pública da União e determinou a preservação e documentação rigorosa e integral dos elementos materiais da operação policial. A medida obrigada que os elementos devem ter acesso concedido à Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.

Antes de ser indicado para Brasília pelas mãos do ex-presidente Michel Temer, Moraes esteve à frente da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo durante o governo de Geraldo Alckmin (ex-PSDB, agora, PSB).

Nesse período, ele foi responsável por uma operação policial na Gaviões da Fiel, e chegou a dizer que o Brasil “precisa de menos pesquisa em segurança e mais equipamentos bélicos”. Depois de ser levado ao Ministério da Justiça por Temer, ele manteve sua postura mais combativa em relação ao tráfico de drogas, e viralizou ao ser filmado cortando pés de maconha no Paraguai.

Essa postura, contudo, foi se modificando com a sua entrada no STF. Em 2023, durante o julgamento sobre a descriminalização da maconha, Moraes votou pela liberação do porte da droga para consumo pessoal. Ele também defendeu o estabelecimento de um critério objetivo para diferenciar traficantes de usuários.

Fonte: metrópoles

Fonte: Diário Do Brasil

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Ele de novo! Por que Moraes está na megaoperação do CV