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Nicolás Petro, primogênito do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, foi novamente indiciado nesta segunda-feira (10). O Ministério Público acusou o ex-deputado de crimes como peculato e falsificação de documentos relacionados a um contrato firmado quando ocupava uma cadeira na Assembleia do Atlântico, entre 2020 e 2023.
De acordo com os investigadores, o acordo previa repasse de verbas públicas para atender idosos e crianças com deficiência. Porém, as autoridades afirmam que os recursos foram desviados pelo político, que hoje tem 39 anos. Ele já havia sido detido em 2023, mas acabou liberado para responder em liberdade condicional.
Esse não é o único processo envolvendo Nicolás. Ele segue sendo julgado por enriquecimento ilícito e lavagem de ativos, acusado de ter recebido dinheiro de um ex-narcotraficante durante a campanha presidencial de 2022. A investigação ganhou força após o depoimento de sua ex-esposa, que o denunciou após uma separação conturbada.
O filho do presidente chegou a admitir que recebeu os valores em espécie, mas diz que o dinheiro não chegou à campanha do pai. A defesa agora tenta invalidar essa confissão, alegando que ela foi feita sob pressão de um promotor. Durante o período em que atuou politicamente em Barranquilla, Nicolás mantinha um padrão de vida considerado luxuoso, mas sempre negou que Gustavo Petro tivesse conhecimento dessas movimentações financeiras.
COM INFORMAÇÕES DE JP NEWS
Fonte: Diário Do Brasil
