Reprodução
Ocorridos na mesma semana durante audiências virtuais do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). As situações chamaram atenção por quebra de decoro, quando dois advogados foram flagrados trocando de roupa enquanto já estavam conectados às sessões, expondo-se inadvertidamente diante das câmeras.
No primeiro caso, uma advogada, cuja identidade foi preservada, entrou na audiência sem blusa, em um ambiente que aparentava ser um quarto. Seus seios ficaram visíveis por alguns segundos até que a profissional percebeu o enquadramento da câmera e rapidamente se vestiu.
No segundo episódio, um advogado apareceu conectado vestindo apenas um paletó na parte superior do corpo e cueca ou sunga vermelha na parte inferior. Ele só percebeu a situação alguns instantes depois de estar na sessão, quando percebeu que a câmera estava ligada.
Juristas ouvidos apontam que situações como essas configuram infração ética. A exposição sem roupa ou com trajes inadequados em ambiente profissional virtual fere o decoro e a dignidade da advocacia, podendo implicar sanções disciplinares de acordo com o Estatuto da Advocacia e o Código de Ética.
O Tribunal de Justiça de Goiás não se manifestou oficialmente sobre os casos, mas editou os vídeos para preservar a identidade dos envolvidos antes de divulgá-los. Apesar de a OAB Goiás não ter sido acionada formalmente, é consenso entre seus membros que o comportamento viola os padrões éticos e profissionais esperados nas sessões virtuais do Judiciário.
Fonte: @goiasdagente
Fonte Diário Do Brasil
