Por Matheus Queiroz 

Segundo especialistas do Rincón de la Psicología, crianças mimadas demonstram “uma atitude arrogante, exigente e egocêntrica” ​​que as impede de “se relacionar de forma assertiva com os outros”. Como era de se esperar, elas não nascem mimadas, os pais as tornam assim.

Devido à falta de limites apropriados para a idade estabelecidos pelos responsáveis, as crianças mimadas desenvolvem certos traços comuns que se manifestam na vida adulta.

CARACTERÍSTICAS DEFINEM ADULTOS QUE FORAM MIMADOS NA INFÂNCIA

Eles são intransigentes: uma pessoa que foi mimada na infância acredita ter todos os direitos e poucas responsabilidades além da própria felicidade. Ela se torna um adulto inflexível, relutante em ceder ou mudar de opinião para chegar a um acordo ou resolver um problema, porque sempre espera que as coisas aconteçam do seu jeito, quando quer e nos seus termos. Além disso, tende a pensar que as coisas acontecem, ou deveriam acontecer, da maneira que deseja simplesmente porque acontecem, como explicou Reena B. Patel, psicóloga especializada em psicologia positiva, à revista Parade.

Eles têm habilidades de comunicação deficientes: se fizermos uma criança acreditar que tudo ao seu redor é feito de acordo com suas preferências e necessidades, estaremos prejudicando suas futuras habilidades de comunicação. E não apenas em termos de expressão, mas também em termos de escuta. Como pais, devemos ensiná-los a prestar atenção e a considerar que a maneira como falam pode afetar negativamente os outros.

Eles são egoístas: comecemos por dizer que o egoísmo é um comportamento natural que faz parte do desenvolvimento normal de uma criança e, segundo especialistas, costuma diminuir por volta dos seis anos de idade. Talvez seja a característica mais comum entre adultos que foram mimados na infância. Como explica Patel, na vida adulta, “eles se concentram no que funciona para eles e no que é melhor para eles e tendem a não considerar as preferências ou os sentimentos daqueles que os rodeiam”.

Eles não são empáticos: a doutora Denitrea Vaughan, supervisora ​​da Thriveworks e psicóloga especializada em relacionamentos, afirma que “quando você não sabe como se comunicar e não foi desafiado a lidar com conflitos, você não tem a capacidade de tentar entender as coisas da perspectiva de outra pessoa”. Somos incapazes de nos colocar no lugar do outro porque acreditamos que a nossa própria perspectiva é a única válida.

Eles são impulsivos: quando as crianças aprendem a chorar e a se acalmar, a lidar com a frustração e a gerenciar suas emoções de forma independente, elas aprendem a regular seus sentimentos. Por outro lado, se sempre lhes damos o que pedem ao primeiro sinal de choro, estamos impedindo o desenvolvimento de sua inteligência emocional. Além disso, elas não aprendem sobre gratificação adiada, a capacidade de postergar uma recompensa presente por uma maior no futuro, e sem essa habilidade, é provável que se tornem adultos excessivamente impulsivos na tomada de decisões.

Eles carecem de autodisciplina: mais uma vez, voltamos à inteligência emocional e, neste caso, à importância dos limites, que proporcionam estruturas. Vaughan afirma que, quando as regras e os limites estão ausentes ou não são suficientemente aplicados, a autodisciplina fica comprometida, tanto na infância quanto na vida adulta. São indivíduos que têm dificuldade, por exemplo, em manter uma alimentação saudável ou em atender às exigências de um emprego. 

Eles não sabem como lidar com conflitos ou discussões: se você sempre foi levado a acreditar que estava certo quando criança, ou se sempre conseguiu o que queria, o que te faz pensar que suas expectativas mudarão quando você for adulto? Ao crescer, você quer as mesmas coisas: sempre vencer, estar certo em tudo e ser bajulado por todos. Isso sem dúvida é um grande problema para manter relacionamentos saudáveis ​​porque, como diz Vaughan, “você não aprendeu a lidar com conflitos e desentendimentos de forma eficaz”. 

Fonte: Purepeople 

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Segundo a psicologia, pessoas que foram mimadas na infância tendem a apresentar essas 7 características na vida adulta. Até falta de inteligência emocional