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A chegada do secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, à República Dominicana nesta quarta-feira (26/11) representa um novo e grave capítulo de cerco militar direto contra o regime de Nicolás Maduro. Pela primeira vez na história, o chefe do Pentágono pisa em solo dominicano exatamente quando Washington intensifica o patrulhamento naval no Caribe e autoriza o uso de bases aéreas do país vizinho para operações logísticas americanas. O recado é cristalino: os Estados Unidos tratam agora a Venezuela como ameaça ativa à segurança hemisférica, classificando o chavismo como parte de uma rede de “narcoterrorismo” que precisa ser contida por todos os meios, inclusive militares.
Para Maduro, o impacto é devastador. A República Dominicana, que já havia rompido relações diplomáticas com Caracas e abriga milhares de opositores venezuelanos, transforma-se em plataforma avançada de inteligência e projeção de força norte-americana a poucas centenas de quilômetros da costa venezuelana. Com apreensões de cocaína multiplicadas por dez na rota dominicana e declarações abertas de que o regime de Maduro financia grupos criminosos com o tráfico, o isolamento do ditador atinge níveis inéditos. Cada foto de Hegseth ao lado do presidente Abinader é um lembrete de que o cerco se aperta e que, para Washington, o tempo do chavismo no poder está chegando ao fim.
COM INFORMAÇÕES DE DIARIO360
Fonte: Diário Do Brasil
