📸 Agência Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse ser ofensivo insinuar que cargos e emendas resolvem a aprovação da indicação de Jorge Messias ao STF. Em nota divulgada neste domingo (30), ele também afirmou que o governo Lula (PT) parece tentar interferir no processo.

“Feita a escolha pelo Presidente da República e publicada no Diário Oficial da União, causa perplexidade ao Senado que a mensagem escrita ainda não tenha sido enviada, o que parece buscar interferir indevidamente no cronograma estabelecido pela Casa, prerrogativa exclusiva do Senado Federal”, escreveu.

Embora o presidente Lula (PT) tenha indicado Messias, a escolha ainda não foi formalizada com o envio da mensagem presidencial ao Congresso. A decisão de Lula desagradou o presidente do Senado, que defendia a escolha de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Alcolumbre marcou a análise do nome no Senado para 10 de dezembro e Messias tem se reunido com congressistas nas últimas semanas para buscar a tempo da sabatina.

Alcolumbre acusou, na nota, que setores do Executivo tentam criar “a falsa impressão, perante a sociedade, de que divergências entre os Poderes são resolvidas por ajuste de interesse fisiológico, com cargos e emendas”. “Em verdade, trata-se de um método antigo de desqualificar quem diverge de uma ideia ou de um interesse de ocasião”, completou.

O presidente do Senado também afirmou que o prazo para a sabatina é coerente com o tempo estabelecido a indicações anteriores e defendeu a necessidade de definir o nome do novo ministro do STF ainda em 2025 para evitar a protelação.

COM INFORMAÇÕES DE CNN BRASIL

Fonte: Diário Do Brasil

Compartilhar matéria no
Alcolumbre: É ofensivo insinuar que cargos resolvem aprovação de Messias