
Tour pela mansão de R$ 350 milhões em Los Angeles de Thiago Finch, com cinema, rooftop e piscina usados como palco para mostrar como o marketing digital financia esse estilo de vida
Na mansão de R$ 350 milhões em Los Angeles, Thiago Finch abre cinema, rooftop com piscina e supercarros para os pais da roça e transforma visita em vitrine extrema do poder do marketing digital
Em uma mansão de R$ 350 milhões em Los Angeles, Thiago Finch recebe os pais que cresceram na roça, estaciona a Cybertruck na porta, abre o portão de Bel Air e apresenta um cotidiano cercado por cinema privado, vista para campo de golfe e salas dignas de hotel de luxo. Entre lustres imensos, lareiras de vidro e controles automatizados por tablet, a casa batizada de “Finchland” vira personagem principal de um roteiro cuidadosamente pensado para chocar pais, público e seguidores.
Na narrativa, o tour pela casa não é só emoção familiar. É demonstração calculada de resultado, construída sobre anos de trabalho no marketing digital, lançamentos e presença constante em vídeo. A visita dos pais, que atravessam o oceano para ver de perto a vida do filho que saiu de um contexto humilde do interior, funciona ao mesmo tempo como encontro íntimo e prova visual de que o negócio online financiou um estilo de vida baseado em escala, tecnologia e exposição permanente.
Finch acompanha em tempo real o pouso dos pais, que viajam pela primeira vez aos Estados Unidos depois de tirarem o visto.
Eles chegam acreditando que serão buscados apenas por um motorista particular, mas encontram o filho no volante de uma Cybertruck, transformando o translado em parte do espetáculo.
No caminho, a câmera alterna entre o trânsito pesado, a reação dos pais ao carro futurista e o anúncio de que eles estão entrando em uma das regiões de imóveis mais caros do país.
Quando os portões se abrem, o criador de conteúdo reforça o cenário: condomínio de altíssimo padrão, campo de golfe particular ao lado, vizinhos famosos e restrições urbanísticas que já não permitem novas casas daquele porte.
Antes mesmo de cruzar a porta principal, a mensagem está dada: não se trata apenas de conforto, mas de posição no mapa do luxo global.
Primeiro impacto: lustre gigante, cinema privado e o “choque” programado
Assim que entram, os pais são recebidos por um hall dominado por um enorme lustre, que Finch faz questão de mostrar com as luzes apagadas e acesas, destacando o efeito cenográfico.
Ele conduz os dois diretamente para o cinema interno, um ambiente com cadeiras reclináveis, aquecimento, suporte refrigerado para copos e portas que fecham o ambiente para criar isolamento acústico.
A casa aparece o tempo todo como uma extensão da tela: cada cômodo parece ter sido desenhado para virar cenário de vídeo, com iluminação dramática, automações controladas por touch e zonas específicas para gravações, reuniões e entretenimento.
O contraste entre o background rural dos pais e o espaço hipertecnológico reforça a sensação de salto geracional e econômico. O “choque” não é acidental: é parte do roteiro.
Escritório na entrada e garagem de supercarros como cartão de visita
Logo depois do cinema, Finch leva os pais ao escritório, posicionado na frente da casa, voltado para a entrada e para a rua.
É ali que ele diz controlar o que acontece na mansão de R$ 350 milhões e manter a rotina de trabalho.
O ambiente sintetiza o discurso central: luxo e gestão de negócios dividem o mesmo CEP.
Daí o tour segue para a garagem, onde ficam a Mercedes, a Lamborghini e outros esportivos, incluindo um modelo com suspensão ajustável que o influenciador aciona na frente dos pais.
O espaço é apresentado como “faltando carro”, numa lógica em que a falta já se refere a modelos de alto padrão.
A garagem funciona como vitrine de conquistas materiais que nasceram de vídeos, lançamentos e produtos digitais, reforçando o vínculo direto entre exposição online e patrimônio físico.
Segundo andar: quarto gigantesco, cinema particular e banheiro como spa
No pavimento superior, a mansão de R$ 350 milhões ganha uma camada ainda mais íntima.
O quarto principal de Finch ocupa boa parte do segundo andar, com sala integrada, lareira de vidro, outro telão, sistema de s
Na narrativa do vídeo, ele lembra que, nos primeiros dias, mal usava toda a área da cama, justamente para enfatizar a dimensão do espaço.
O banheiro principal é mostrado como um spa particular: chuveiros amplos, iluminação colorida, espelhos iluminados e áreas de massagem e cuidado pessoal.
Há ainda um closet de grande porte, com paredes e prateleiras ocupadas por roupas, sapatos e acessórios.
Tudo é apresentado com naturalidade, mas a câmera insiste nos detalhes que reforçam abundância, conveniência extrema e a ideia de que a casa foi desenhada para comportar uma rotina de alto rendimento e alto consumo.
Quartos de hóspedes e o cuidado em “entregar” conforto aos pais
Na parte reservada aos hóspedes, o influenciador destaca que os pais ficarão no segundo maior quarto da casa.
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Fonte: Diário Do Brasil
