
Divulgação/PF
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (5/12), a Operação Identitatis Revelatum II, segunda fase de uma investigação que apura o uso de documentos falsificados para realizar saques indevidos de contas do FGTS.
A ação mira um grupo criminoso especializado em fraudar identidades e lucrar com retiradas irregulares em agências da Caixa Econômica Federal.
Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e seis de busca e apreensão em endereços nas cidades de Palmas, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins. As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal.
A investigação teve início após a prisão em flagrante de uma mulher que tentava sacar valores do FGTS usando um documento de identidade falsificado.
O caso chamou a atenção dos policiais, que decidiram aprofundar as apurações. Com isso, os agentes descobriram que a suspeita fazia parte de um grupo estruturado, já monitorado na fase anterior da operação.
A PF identificou que os investigados produziam identidades falsas, recrutavam “atores” para realizar os saques e movimentavam os valores de forma fracionada para tentar evitar o rastreamento financeiro.
Os suspeitos poderão responder pelos crimes de estelionato majorado, falsificação de documentos públicos e associação criminosa, delitos que podem resultar em penas somadas superiores a 15 anos de prisão.
Fonte: Metrópoles
Fonte: Diário Do Brasil
