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O homem que acusa o filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ter recebido “mesada” do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, relatou a interlocutores que os supostos repasses a Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, teriam sido feitos em Portugal, por meio de uma empresa de maconha medicinal.
A World Cannabis tem sede em Brasília e pertence ao Careca do INSS e ao filho dele. O lobista está preso desde setembro, acusado de intermediar o pagamento de propina de associações de aposentados a dirigentes do Instituto Nacional de Seguro Social no esquema bilionário de descontos indevidos em milhões de aposentadorias, revelado pelo Metrópoles.
Os supostos pagamentos do Careca do INSS a Lulinha foram relatados à Polícia Federal (PF) por Edson Claro, que foi funcionário em um escritório da World Cannabis em São Paulo e afirma ter sido ameaçado de morte pelo lobista. Teriam sido R$ 25 milhões repassados, além de uma “mesada” de R$ 300 mil.
O Metrópoles apurou que Claro deu dicas aos investigadores, mas não teria provas dos supostos repasses a Lulinha. Em seus relatos, ele afirma que não conhecia o filho do presidente Lula, mas teve relação com Roberta Luchsinger, herdeira de um banco suíço ligada ao PT que teria atuado junto com o Careca do INSS para fazer lobby por uma empresa de saúde.
Fonte: Metrópoles
Fonte: Diário Do Brasil
