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O governo Lula entrega a regulamentação dos aplicativos de delivery nas mãos de Guilherme Boulos, o ex-candidato derrotado à prefeitura de São Paulo que agora ocupa a Secretaria-Geral da Presidência como recompensa política. A proposta que ele empurra goela abaixo repete o mesmo projeto de lei que apresentou quando era deputado: taxa mínima de R$ 10 por entrega mais R$ 2,50 por quilômetro rodado, valores que, segundo estudo do próprio iFood, podem encarecer lanches e marmitas em até 22% e reduzir o volume de pedidos em 40%. Traduzindo: o hambúrguer de R$ 25 que o trabalhador compra no intervalo do serviço vai virar artigo de luxo, e milhares de restaurantes pequenos, principalmente na periferia, correm o risco de quebrar.

Enquanto isso, pesquisa Datafolha mostra que 75% dos entregadores preferem a flexibilidade atual e rejeitam qualquer vínculo empregatício ou tabela fixa de preço. Mas isso pouco importa para Boulos e sua tropa ideológica: o objetivo parece ser menos proteger o trabalhador e mais impor uma agenda sindical à força, mesmo que o custo seja pago pelo consumidor mais pobre e pelos pequenos comerciantes. O iFood já avisou que o impacto será maior justamente nos pedidos de menor valor, aqueles que sustentam o almoço de quem ganha pouco. Em resumo, a conta da militância de sempre chegará na mesa de quem menos pode pagar.

com informações de Diário 360

Fonte: Diário Do Brasil

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Boulos assume regulamentação de apps e Ifood avisa: lanche popular pode subir 22% e virar luxo para pobre