Em desvantagem na apuração das eleições dos Estados Unidos, a campanha do presidente americano, Donald Trump, entrou com ações judiciais em pelo menos cinco Estados para questionar o processo de contagem de votos. Sem apresentar provas, o republicano tem alegado fraude nas cédulas entregues pelo correio, com objetivo de favorecer o candidato do Partido Democrata, Joe Biden.
“Pare a contagem”, escreveu Trump, no Twitter, nesta quinta-feira, 5.
Advogados do presidente concentram a maior parte da atenção à Pensilvânia, onde a Justiça aceitou pedido um pedido da legenda governista para garantir que seus observadores acompanhem a tabulação dos votos.
Um outro processo tenta impedir que o Estado aceite votos por correio que foram recebidos depois da última terça-feira, mesmo que tenham sido enviados na quarta.
O atual chefe da Casa Branca já entrou com ações judiciais em pelo menos cinco estados: Wisconsin, onde quer a recontagem dos votos, Michigan, Geórgia, Pensilvânia e Nevada. Na Geórgia, no entanto, um juiz rejeitou o pedido do Partido Republicano estadual e da campanha de Trump.
As projeções da imprensa americana apontam para vitória do candidato democrata Joe Biden no Michigan e no Wisconsin. Ele também está na frente em Nevada, com 87% da apuração concluída. Na Geórgia e na Pensilvânia, Trump lidera, mas a vantagem do republicano vem diminuindo à medida que a apuração entra na reta final.
No Michigan, Trump pediu a paralisação da apuração, sob argumento de que representantes do partido não tiveram acesso à contagem. Já na Geórgia, a campanha solicitou a possibilidade monitorar a situação no condado de Cantham, mas o pleito foi rejeito por um juiz.
Em Nevada, o argumento é de que cerca de 10 mil pessoas votaram mesmo sem morar no Estado. Já no Wisconsin, onde a vitória de Biden foi confirmada, representantes de Trump reivindicar a recontagem dos votos, o que deve acontecer entre os dias 10 e 17 de novembro.