A Câmara Municipal aprovou em sessão extraordinária, nesta segunda-feira (7), o projeto de lei enviado pela Prefeitura de Marília que prevê um orçamento de R$ 1,1 bilhão para 2021.
Todos os 13 vereadores da Casa de Leis votaram sim na plenária extraordinária convocada exclusivamente para que a proposta orçamentária fosse votada.
O recurso será distribuído em R$ 786,8 milhões para a administração direta, sendo R$ 768 milhões destinados para as secretarias municipais e R$ 18,8 milhões para a Câmara Municipal.
Em relação ao recurso indireto, a previsão orçamentária é de R$ 319,1 milhões de gastos. Os valores serão destinados ao Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília), com a receita de R$ 142 milhões; Daem, com o recurso de R$ 104 milhões; Fumes (Fundação Municipal de Ensino Superior de Marília), com R$ 53,8 milhões, e a Emdurb (Empresa Municipal de Mobilidade Urbana de Marília), que receberá a cifra de R$ 13,7 milhões.
Ainda se tratando da administração municipal indireta, a Fumares (Fundação Mariliense de Recuperação Social) terá no orçamento do ano que vem R$ 428 mil.
Durante a sessão extraordinária, os vereadores Wilson Damasceno (PSDB), Danilo da Saúde (PSB), Marcos Custódio (Pode), Maurício Roberto (PP) e Marcos Rezende (PSD) propuseram emendas parlamentares para complementar o orçamento.
Entre os pedidos estão valores aditivos para as Secretarias da Educação, Saúde, Obras Públicas e Tecnologia da Informação. Ao menos 25 solicitações foram votadas e aprovadas em plenário. Agora, o Poder Executivo analisará as demandas e poderá incluir ou vetar os pedidos dos vereadores.
Secretarias
Em relação ao orçamento R$ 768 milhões destinado às secretariais municipais, o recurso será distribuído assim: Saúde (R$ 224,7 milhões), Educação (R$ 212 milhões), Administração (R$ 85,5 milhões), Planejamento Urbano (R$ 77,6 milhões), Obras Públicas (R$ 48,2 milhões), Meio Ambiente e Limpeza Pública (R$ 41 milhões), Fazenda (R$ 16,4 milhões), Planejamento Urbano (R$ 7 milhões), Esportes (R$ 6,9 milhões), gabinete do prefeito (R$ 6,2 milhões), Procuradoria Geral (R$ 5,8 milhões), Tecnologia da Informação (R$ 5,5 milhões) e Cultura (R$ 5,3 milhões).
As pastas com orçamentos menores são a Agricultura (R$ 2,2 milhões), Turismo (R$ 1,9 milhão) e Direitos Humanos (R$ 1 milhão).