A cidade de Marília registrou a abertura de mais 294 novas empresas no mês de fevereiro, sendo 257 MEIs (Microempreendedores Individuais) e 37 empresas gerais, com um capital total de R$ 1.596.400,00.
Somando-se os dois primeiros meses do ano, Marília já conta com 707 novas empresas (605 MEIs e 102 gerais), média de 353,5 abertas por mês ou 5,89 por dia.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (9), pela Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, através do Centro de Pesquisa e Informação.
A grande maioria das empresas abertas em fevereiro foi na região central da cidade com 43% do total, seguida pela zona leste com 18%. A zona norte teve 15%, a sul ficou com 13% e a zona oeste registrou 11%.
No comparativo com os dois primeiros meses do ano passado, os números são muito parecidos, o que demonstra que Marília se mantém em constante desenvolvimento.
O secretário municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Nelson Mora, destacou que o fator é extremamente positivo.
“Mesmo fevereiro sendo um mês atípico por causa do Carnaval, a nossa cidade consegue manter índices positivos na abertura de empresas, o que é muito importante, pois mostra que o município está em constante progresso e desenvolvimento. A nossa expectativa é que a situação fique ainda melhor a partir do mês de março. O prefeito Daniel Alonso está muito otimista com o crescimento do número de empresas em Marília, principalmente com relação às MEIs”, afirmou o secretário.
Contradição / Apesar da divulgação das empresas abertas, a Prefeitura de Marília não divulgou sobre o número de empresas que fecharam na cidade. O balanço é ideal para averiguar se o saldo foi positivo e quais as implicações para Marília.
De acordo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) Marília, infelizmente muitas empresas formalizadas são por “necessidade” (pessoa perdeu o emprego, não consegue uma recolocação no mercado) e não por “oportunidade de negócio”, o que aumenta o risco do negócio não dar certo.
Ainda conforme o Sebrae, a principal causa da mortalidade das empresas é o “comportamento empreendedor”. A taxa de mortalidade das empresas no Estado de São Paulo, chega a 58% em empresas com até cinco anos de fundação.