A Confederação Nacional de Municípios (CNM), “no exercício de representação dos Municípios brasileiros e de seus governantes”, escreveu uma carta aberta ao presidente da República. Mas será que não deveriam mandar a alguns dos governadores ladrões e milhares de prefeitos que também roubaram bilhões dos recursos destinados pelo governo Federal ao enfrentamento da Covid-19?
E também aos ministros do Supremo Tribunal Federal que rasgaram a Constituição e a Federação do Brasil, dando total poder aos governadores e prefeitos de tratarem como quiserem da pandemia, com total imunidade, dispensa de licitação e até compra de vacinas sem passarem pela análise da Anvisa. A cada dia descobrem-se roubos, falcatruas e medidas equivocadas. Medidas equivocadas por parte do presidente também, que principalmente se deixou levar pela politização do Covidão. E que vidão até para os golpistas que receberam indevidamente auxílio emergencial. E agora, após um ano de lambanças e tudo mais, têm a cara de pau, escrevendo uma carta aberta responsabilizando indiretamente apenas o presidente. Talvez a carta devesse ser assim…
Carta aberta aos governadores e prefeitos
O Brasil vive o maior colapso sanitário e hospitalar de sua história, tornando-se epicentro mundial da pandemia. Diante desse triste cenário, a Confederação Nacional de Municípios (CNM), no exercício de representação dos Municípios brasileiros e de seus governantes, conclama aos governadores e prefeitos que assumam de uma vez por todas o papel de usar devidamente e prestar conta dos bilhões de reais que receberam para o enfrentamento da Covid19 no país, promovendo o alinhamento entre as esferas de governo estadual e municipais.
É hora de focar no presente, produzir resposta efetiva, colocar a evidência científica como norte e despolitizar a pandemia, superando divergências e priorizando a defesa da vida para estancar as milhares de mortes e aplacar o sofrimento das famílias brasileiras.
Agora, na pior fase da pandemia, com resultados trágicos cuja dimensão social e econômica ainda é incalculável, o movimento municipalista reitera que a soma de esforços representa o único e inadiável caminho, no qual o papel de coordenação dos governadores e prefeitos faz-se indispensável.
Dessa forma, os governadores e prefeitos devem estar pessoalmente empenhados na execução de campanha de comunicação em prol da eficácia e da segurança das vacinas, além da defesa das medidas farmacológicas quando necessárias sob o ponto de vista clínico do paciente e conduta adotada pelo médico (NÃO LEMBRAM MAIS DO DR. KALIL FILHO, DAVID UIP, SECRETÁRIO DA SAÚDE DO DORIA E TANTOS OUTROS QUE TOMARAM ESCONDIDO), bem como o “distanciamento social, o uso de máscaras e álcool gel, que vêm sendo adotadas em todo o país por Estados e Municípios”. SERÁ? Faz-se urgente também a implementação de medidas nas atividades de âmbito estadual e municipal, dando maior efetividade às ações dos demais Entes federados.
Não cabe transferência de responsabilidades neste momento dramático, principalmente após um ano de muita desorganização de vários estados e municípios, JOGANDO TUDO PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. É urgente que todas as autoridades públicas de todos os Poderes, da União, dos Estados e dos Municípios, bem como a sociedade brasileira, trabalhem de forma harmônica e colaborativa. Esse alinhamento é o único caminho para frear o crescimento geométrico de casos diante de um sistema de saúde colapsado, com esgotamento estrutural e pessoal, em grande parte pela roubalheira em vários estados e municípios.
URGEM AÇÕES EMERGENCIAIS DA POLÍCIA FEDERAL PARA PRENDER OS CORRUPTOS E RECUPERAR O DINHEIRO para o fomento à produção e à importação de neurobloqueadores e oxigênio, além de uma operação logística nacional para o monitoramento e o remanejamento desses insumos no território. Uma nação não pode aceitar cidadãos morrendo sufocados ou tendo que suportar dores indescritíveis decorrentes de intubação sem anestesia (VERDADE?. ONDE VOCÊS ESTAVAM ATÉ AGORA?)O Brasil está em guerra contra o vírus e, na guerra, todos têm responsabilidades. A União precisa reorientar as plantas produtivas à disposição no país e, mais do que nunca, mobilizar a diplomacia internacional a fim de garantir as condições necessárias, para responder a esta batalha.
As prefeitas e os prefeitos do Brasil fazem a sua parte e continuarão não medindo esforços para exercer seu papel de corresponsabilidade (PIADA NÉ? NEM TODOS), mas precisam e clamam para que o presidente da República assuma, de forma inadiável, seu dever de coordenar a nação (AGORA?), respeitando a população (ROUBAR DINHEIRO DA SAÚDE É RESPEITO?), a ciência e a comunidade internacional com a humanidade e a empatia exigidas de um Chefe de Estado (E VOCÊS NÃO?)
Resumindo, acham que o povo brasileiro é trouxa. Mas o presidente da República precisa parar de cair na politização e falar tanta besteira. Até atrapalha que tenta fazer algo no seu governo.
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Brasília, 23 de março de 2021.