O 18 de maio é marcado pelo Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil. Marília está engajada no “Maio Laranja”, mês de prevenção a esses tipos de violência
Este ano, a Prefeitura de Marília, por meio das secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social, Saúde, Educação e Direitos Humanos, endossa a campanha através de um evento on-line que ocorre no dia 17 de maio, às 9h30, e poderá ser acompanhado pela página do Facebook da Prefeitura de Marília.
No evento, além da apresentação de vários projetos que serão implementados, será entregue ao Prefeito Daniel Alonso um protocolo da Rede de Atenção e Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco e Violência no Município de Marília.
“Nosso objetivo é mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Temos a obrigação de garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual”, destaca o secretário da Saúde, Cássio Luiz Pinto Júnior.
“Neste momento de confinamento, os sinais de abuso intrafamiliar que poderiam ser percebidos pela escola, posto de saúde ou outras instituições em que as crianças e os adolescentes frequentariam, se tornam ainda mais ‘invisíveis’”, reforça o secretário dos Direitos Humanos, Delegado Wilson Damasceno.
Para denunciar qualquer tipo de violação aos direitos das crianças e dos adolescentes, Disque 100, 190 para Polícia Militar ou para o Conselho Tutelar de Marília pelo número 14-34532665.
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se considera as relações de gênero, de raça/etnia, de orientação sexual, de classe social, de geração e de condições econômicas.
Nessa violação, são estabelecidas relações diversas de poder, nas quais tanto pessoas e/ou redes utilizam crianças e adolescentes para satisfazerem seus desejos e fantasias sexuais e/ou obterem vantagens financeiras e lucros.
Nesse contexto, a criança ou adolescente não é considerada sujeito de direitos, mas um ser despossuído de humanidade e de proteção. A violência sexual contra meninos e meninas ocorre tanto por meio do abuso sexual intrafamiliar ou interpessoal como na exploração sexual.
Crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, por estarem vulneráveis, podem se tornar mercadorias e assim serem utilizadas nas diversas formas de exploração sexual como: tráfico, pornografia, prostituição e exploração sexual no turismo.