A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília reuniu de forma virtual os representantes dos conselhos criados recentemente dentro da instituição, para apresentação e aprovação do Regimento Interno padrão a ser utilizado pelos nove grupos formados e que passarão a ter uma linha de conduta administrativa padrão. “A ideia é que cada um dos conselhos tenha o próprio regimento, dentro da característica de cada segmento, porém, com uma linha padronizada igual em todos os grupos alinhado com a direção da entidade”, explicou o presidente da diretoria executiva da associação comercial, Adriano Luiz Martins, satisfeito com o trabalho realizado. “Temos nove, apenas, e nada impede de termos mais conselhos formados, desde que, devidamente organizados e ordeiros”, falou ao lembrar da possibilidade de novos segmentos serem organizados desta forma futuramente.
Atualmente a associação comercial mariliense conta com os conselhos: da mulher empreendedora, do jovem empreendedor, do advogado empreendedor, do Núcleo Audiovisual, do engenheiro e arquiteto empreendedores, do médico veterinário empreendedor, de educação física empreendedora, de Startups e do psicólogo empreendedor. “Cada conselho terá um coordenador e um vice, apenas, como responsáveis”, explicou o superintendente da associação comercial ao apontar alguns detalhes comuns entre os conselhos dentro do Regimento Interno padrão. “Esse coordenador e vice ficam na função apenas um ano para haver uma rotatividade entre os integrantes dos conselhos”, acrescentou o vice-presidente da diretoria, Carlos Francisco Bitencourt Jorge, que articulou a criação de todos os grupos formados. “Cada conselho pode criar as comissões de trabalho que quiserem”, falou ao mostrar uma diferenciação entre um e outro conselho cujo participante precisa ser associado da entidade. “Para ocupar um cargo representativo é preciso estar devidamente regularizado, e sem envolvimento político partidário”, completou José Augusto Gomes.
Todos os serviços disponíveis na entidade, bem como as instalações físicas, estão à disposição dos conselhos que de forma ordenada podem utilizar a infraestrutura da associação comercial para encontros e eventos. “Daremos um suporte de gestão a todos eles, numa parceria com o Escritório Regional do Sebrae de Marília, e todas as ações que um determinado conselho promover, é preciso que a nossa diretoria tenha conhecimento”, explicou José Augusto Gomes que será o intermediário entre os coordenadores e a diretoria executiva da associação comercial. “Todos são livres para desenvolverem as ações que acharem melhor para a categoria, desde que estejam dentro das disposições normativas da associação comercial”, reforçou Adriano Luiz Martins que acredita na criação de novos grupos até o final do ano.
Os conselhos da mulher empreendedora e do jovem empreendedor são os mais antigos e que serviram de base e inspiração para a criação de novos grupos. “Passamos a perceber que reunidos por segmento passou a ser mais fácil a resolução de problemas e a apresentação de propostas”, reconheceu José Augusto Gomes que já tinha uma experiência positiva com o “Programa Empreender”, inicialmente desenvolvido pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), que também tem conceito semelhante. “No caso dos conselhos que foram criados, eles são mais autônomos, independentes e estruturados conforme a performance de cada segmento”, comentou José Augusto Gomes que também considera a proposta dos conselhos como positiva do ponto de vista organizacional. “Além do surgimento de novas lideranças”, acrescentou.
