Marília vai continuar em estado de calamidade pública, pelo menos até o próximo dia 7 de abril, conforme decretou na sexta (20) e confirmou nesta quarta-feira (25), o prefeito de Marília, Daniel Alonso (PSDB).
“No momento estamos alinhados com o estado, respeitando as particularidades de nossa cidade. Estamos atentos aos casos de Marília e a evolução disso. Cada dia é um aprendizado novo”, afirmou Alonso.
A manutenção da vigência do decreto municipal, válido desde o último sábado (21) , é a resposta do prefeito de Marília ao pedido de ‘isolamento vertical’ – apenas para idosos – feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em pronunciamento em rede nacional na noite desta terça-feira (24).
Bolsonaro criticou o fechamento de escolas e cobrou “algumas poucas autoridades estaduais e municipais” para que abandonem o “conceito de terra arrasada, a proibição dos transportes, o fechamento do comércio e o confinamento em massa”.
“O presidente não trouxe nenhuma proposta contundente, nenhuma estratégia. Fez um relato da história do vírus no mundo, alguns elogios e críticas. Até aí, tudo bem. Depois, caiu na demagogia da ‘gripezinha’, alfinetando os desafetos políticos com críticas sobre decisões restritivas de isolamento”, afirmou Alonso.
A despeito do pedido do presidente, o transporte coletivo urbano foi interrompido no sábado (21) e reativado na terça-feira (24) apenas para os profissionais da área da saúde.
O comércio, por sua vez, está com agrande maioria das portas fechadas, com exceção das atividades consideradas essenciais, cuja relação completa conta do decreto municipal. E desde terça-feira (24) a cidade está em quarentena por decreto do governo estadual.

O prefeito de Marília, Daniel Alonso (PSDB): “No momento, estamos alinhados com o estado de São Paulo”