Iniciado há um ano e meio, com investimento de R$ 850 mil, o primeiro projeto de eficiência energética desenvolvido em parceria com a CPFL já traz uma economia de 11% aos cofres da Santa Casa de Marília.
Desde fevereiro de 2021, o hospital migrou para o mercado livre de energia, com uma redução de 33,5% nos custos em relação ao mercado regulado. A aquisição de energia limpa e renovável deixou de emitir 214 toneladas de CO² na atmosfera, equivalente a 257 campos de futebol de árvores plantadas.
“As questões socioambientais estão cada vez mais relevantes nos novos negócios e projetos e o nosso hospital está indo de encontro com tudo isso. Estamos unindo sustentabilidade, economia financeira e ganhos para a sociedade”, destacou o engenheiro da Santa Casa de Marília, Luiz Maurício Arruda.
Para que o projeto pudesse ser colocado em prática, a unidade hospitalar filantrópica mariliense mantém uma parceria de gestão de projeto com a VG Petinelli Consultoria Empresarial.
Por conta da aquisição de energia limpa e preocupação com o meio ambiente, a Santa Casa de Marília credenciou-se junto à CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) para a conquista do “Selo Verde” de energia responsável, concedido pela empresa Witzler Esco e pela entidade certificadora SBC (Serviço Brasileiro de Certificações).
A Santa Casa de Marília já conta com 468 placas fotovoltaicas instaladas e em funcionamento, com auxílio de inversores e medidores. Toda estrutura necessária foi implantada, incluindo tubulação e cabeamento necessários para as ligações de condução de energia solar.
Outras 600 placas fotovoltaicas, mais modernas e eficientes na geração de energia solar (bifaciais), vão ser instaladas no segundo projeto em parceria com a CPFL. Ao todo, estão sendo investidos cerca de R$ 2,4 milhões, sendo R$ 1,6 milhão destinados pela CPFL e R$ 800 mil de contrapartida da Santa Casa de Marília. Com as mais de 1 mil placas fotovoltaicas funcionando, o consumo de energia na Santa Casa de Marília, em breve, será reduzido em 41%.
Outras ações como a substituição de 500 lâmpadas e refletores fluorescentes por LED, a troca de 68 aparelhos de ar-condicionado de gaveta pelos modelos inverter e VRF (ar-condicionado central) e a aquisição de novos freezers, geladeiras e frigobares que consomem menos energia, também foram importantes para a redução de custos.
Todas estas iniciativas partem de um Programa de Aperfeiçoamento da Gestão de Custos e Receitas implantado pela Santa Casa de Marília há algum tempo e adequado à nova realidade pós-pandemia.