O Psicoarquitetura defende que todas as pessoas tenham direito a uma casa como um lugar que realmente se conecte com a sua essência. Um lar com Psicoarquitetura aplicada, ajuda até mesmo no tratamento de doenças modernas como depressão e ansiedade. Em fevereiro de 1922, o objetivo era expor obras que rompiam com os padrões rígidos da época. Mas com a arquitetura foi diferente, o poeta e pintor Menotti Del Picchia levou dois arquitetos estrangeiros para a Semana, que apresentaram projetos antiquados, com adornos que nada tinham a ver com os princípios modernistas lançados à época na Europa. Contudo, as obras de arte contaminaram os arquitetos no país, que começaram a olhar mais para a estética da casa, para o equilíbrio com a limpeza dos ornamentos e, com pouco, criar um ambiente aconchegante. Mais de um século depois surge o conceito Psicoarquitetura, através de estudos de comportamento do ser humano, um termo único no mundo comprovado pelo MEC (Ministério da Educação).
Giovanna Gogosz, fundadora do Psicoarquitetura, conta que a união da psicologia com arquitetura pode melhorar a identificação do morador com o lar e aumentar a qualidade de vida. Saímos de uma arquitetura plástica para aderir a uma arquitetura com significado e essência que o mundo moderno pede. “Morar em um local em que você se identifique e obtenha um bem estar maior no dia a dia é essencial para a saúde do indivíduo. Acredito em uma arquitetura humanizada e com fundamento, o resultado disso é uma sociedade mais conectada e com humanidade”, justifica Giovanna Gogosz.
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O conceito criado pela arquiteta brasileira Giovanna Gogosz consegue tratar doenças modernas através da psicologia aliada à arquitetura