Um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que iria suspender o financiamento à Organização Mundial da Saúde (OMS), diretores da entidade afirmaram que estão analisando o impacto que a decisão pode ter e trabalharão com parceiros para preencher as lacunas financeiras decorrentes da medida. Os EUA são o principal financiador da OMS.
“Os EUA são um amigo de longa data e generoso com a OMS e esperamos que continue assim. Lamentamos a decisão do presidente dos Estados Unidos ordenar uma interrupção do financiamento à OMS”, afirmou o diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Tedros afirmou ainda que a OMS não está apenas lutando contra a covid-19, mas contra doenças como poliomielite, sarampo, malária, Ebola, HIV, tuberculose, desnutrição, câncer, diabetes e problemas de saúde mental.
A OMS reafirmou o compromisso com a saúde pública, a ciência e a prestar serviços para toda a população mundial, não importando o local onde estejam. “Nossa missão é trabalhar com todas as nações igualmente”.
Diretor executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS, Michael Ryan voltou a destacar a importância de medidas de distanciamento social para reduzir a capacidade de propagação do vírus nas comunidades. Defendeu a testagem, o isolamento de contaminados, o engajamento das pessoas na luta e adaptação para novos meios de interação social.