De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), o Brasil é o maior mercado mundial do crack e o segundo maior da cocaína.
A Universidade de São Paulo (USP) também revelou que lideramos os casos de ansiedade (63%) e depressão (59%), sendo seguido pela Irlanda e pelos Estados Unidos da América.
No ranking de criminalidade, o Brasil tem 10 das 50 cidades mais perigosas do mundo. São mais de 50 mil homicídios por ano. Mossoró, no Rio Grande do Norte, ocupa a 11º posição na lista mundial.
Nas palavras do professor Olavo de Carvalho, a situação do Brasil é catastrófica – e isto significa que a situação humana também é catastrófica.
Assista ao vídeo que saiu na última semana no canal do Professor Olavo de Carvalho e compreenda melhor o que estamos vivendo, e o problema que o cenário intelectual brasileiro está vivendo:
O desastre social do Brasil e como se salvar | Olavo de Carvalho
E sabe o que é mais assustador? Como nós não temos por aqui uma cultura superior, formada pela conversa franca entre escritores, filósofos ou cientistas bem qualificados, capazes de um intercâmbio existencial, uma “espécie de diálogo sobre a existência humana”, sequer somos capazes de compreender a extensão do nosso problema.
Somos como pacientes em coma, que só percebem a sua condição quando já estão acordando, ou seja, saindo dela.
É claro que existem pessoas competentes, devotadas e sérias, mas a simples atuação das suas funções profissionais dentro das universidades não cria alta cultura. Como pensar que diploma de filósofo e conhecimento são sinônimos? Ainda mais em um país como o nosso, que já teve Mário Ferreira dos Santos, Vicente Ferreira e Miguel Reale.
“Quando considerações de tipo meramente corporativo ou profissional, burocrático, predominam sobre isso, e as pessoas ficam discutindo se o sujeito é filósofo ou não porque tem diploma ou não, é porque a situação degradou-se. Meu Deus do céu, a que ponto nós baixamos!”
A troca de experiências humanas já foi uma preocupação constante, em um meio cultural purgante. Já aconteceu como acontece em um grupo de psicoterapia onde todos contam as suas experiências, e quem assiste está tão interessado na experiência do outro tanto quanto na própria.
Isso inexiste no Brasil há muitas décadas; tornou-se impossível ou quase proibitivo. Há um impulso quase automático, “quase inconsciente”, de apequenar os outros pelo tamanho da estatura intelectual de quem observa.
“Quando vim aqui para os Estados Unidos, fi-lo com a idéia de formar um grupo capaz de fomentar aos poucos a criação de uma nova camada de intelectuais no Brasil, consciente dessa situação e imbuída dos valores morais necessários para efetuar, mais dia menos dia, uma intervenção benéfica no panorama nacional.”
Olavo de Carvalho é bastante claro nas suas considerações: ele não está fazendo um convite para cargos políticos ou influência digital – o que ele, verdadeiramente, busca alimentar é a virtude da caridade.
Criar um grupo desperto, maduro, que carrega o senso de responsabilidade intelectual pela situação que nós estamos vivendo, buscando compreender o que está acontecendo, explicar da maneira mais clara possível e, mais ou menos, quais são as opções possíveis.
“Hoje em dia não há quem faça isso.”
E você? O que pensa sobre o assunto? Consegue compreender que o verdadeiro intelectual possui o compromisso de compreender e explicar a sua realidade?
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Você sabia que o Seminário de Filosofia possui uma livraria com obras recomendadas pelo professor Olavo de Carvalho?
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A credibilidade da grande mídia morreu. Basta ler as manchetes dos jornais, mudar o canal da sua televisão, para perceber que todos dizem as mesmas coisas, e que o discurso parece ter saído de uma palestra daquele seu professor esquerdista.
Por isso, o Brasil Sem Medo, jornal fundado sob as bênçãos de Olavo, é tão importante!
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