Satisfazer a necessidade de desejo dos outros, antes de nós mesmos, é negligenciar a nossa liberdade de felicidade e autocuidado, podendo comprometer quem realmente somos e o que queremos fazer da nossa vida. Muda nossa essência na marra e, sem dúvida, só nos torna infelizes e limitados por um alerta interno.
Vivemos, tantas vezes, com medo, a nos esconder, a não querer ser totalmente vistos e a não querer ser feridos. Mas a ironia é que já estamos a sofrer… às vezes, já a sofrer há tanto tempo, que nos habituamos a isso e já nem percebemos as verdadeiras máscaras que usamos.
E se investirmos no esforço de nos tornarmos mais conscientes da nossa inconsciência? E se nos permitirmos viver de acordo com as nossas próprias crenças e objetivos? E se deixarmos que vejam, amem, respeitem e apreciem o nosso verdadeiro eu? Sem medo ou vergonha de ser quem somos.
A expectativa do outro é mesmo um lugar muito desconfortável para se viver… Diria, aliás, um lugar inabitável.
Como é libertador poder dizer o que sente, o que quer, o que deseja e os “nãos” entalados.
Como é libertador por se sentir livre para se expressar, ir e vir quando sentir vontade e não se preocupar com a expectativa depositada em nós. Temos muita dificuldade, às vezes, de reconhecer que podemos estar na altura de “fazer as malas”. Concorda?
“Eu não estou neste mundo para corresponder às tuas expectativas, e tu não estás neste mundo para corresponder às minhas. Tu és tu. Eu sou eu.”, nos disse
Fritz Perls. E é isso. Que você seja você e deixa o outro com suas particularidades, somos seres únicos e não podemos estar presos às expectativas criadas por alguém, ou viver das expectativas que depositamos também no outro.
Essa lógica é insana e só você pode colocar limites nessa correspondência desnecessária. Pense nisso.

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A expectativa do outro é um lugar muito desconfortável para se morar. Pode comprometer quem realmente somos. Entenda!