• Depois do procedimento, os cientistas observaram os animais para ver quanto tempo eles viveram. 
  • Os pesquisadores não apenas descobriram que os ratos velhos viviam mais, mas também que o curso do envelhecimento parecia mudar.
  • Após separar os ratos velhos, os cientistas analisaram marcadores moleculares no sangue e fígado, que agem como um relógio biológico de um animal. 
  • Esses relógios pareciam ter “parado”. Dois meses depois, os marcadores mostraram os animais mais velhos como “mais jovens” que camundongos não tratados da mesma idade.
  • “Reiniciamos a trajetória do envelhecimento”, disse o Dr. White.

Os camundongos jovens também foram afetados pela união: “Os camundongos jovens envelhecem rapidamente”, disse Vadim Gladyshev, especialista em relógios biológicos da Harvard Medical School e também autor do estudo publicado nesta quinta (27) na revista Nature Aging.

Próximos passos

  • Agora, o Dr. White e seus colegas estão realizando experimentos para entender o que pode estar retardando o envelhecimento em camundongos velhos. “Estamos caçando os comos e os porquês”, disse.
  • Os efeitos de longo prazo do experimento sugerem ao Dr. White que a causa não pode ser atribuída apenas às células dos camundongos jovens rejuvenescendo as velhas. 
  • Depois que os cirurgiões separaram os camundongos, os camundongos velhos perderam seu suprimento de células jovens, mas não retornaram ao seu estado anterior.
  • Uma possibilidade é que compostos nocivos nos animais velhos sejam diluídos pelo sangue dos ratos jovens. 

O sangue jovem também pode conter moléculas que reprogramam as células dos camundongos velhos, de modo que elas continuam se comportando como células mais jovens depois que os animais são separados.

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O que aconteceu no experimento
Imagem: Egoreichenkov Evgenii/Shutterstock