Uma pesquisa de Oxford desenvolveu um teste que pode identificar o risco de Parkinson e adiantar o tratamento
O número de casos de Parkinson deve duplicar até 2040, conforme previsão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, cerca de 4 milhões de pessoas no mundo são afetadas pela doença.
Um estudo conduzido pelo Departamento de Neurociências Clínicas de Nuffield, em Oxford, resultou na criação de um exame capaz de identificar o Parkinson antes mesmo de os primeiros sintomas começarem a aparecer.
O número de casos de Parkinson deve duplicar até 2040, conforme previsão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, cerca de 4 milhões de pessoas no mundo são afetadas pela doença.
Um estudo conduzido pelo Departamento de Neurociências Clínicas de Nuffield, em Oxford, resultou na criação de um exame capaz de identificar o Parkinson antes mesmo de os primeiros sintomas começarem a aparecer.
Por que é difícil diagnosticar a doença de Parkinson?
Os primeiros sintomas do Parkinson costumam surgir muito tempo após a doença já ter causado danos cerebrais. Isso ocorre porque as células do cérebro começam a enfrentar dificuldades em lidar com a alfa-sinucleína, uma pequena proteína, cerca de dez anos antes.
Ao longo do tempo, a alfa-sinucleína vai formando aglomerados anormais e danificam células nervosas. Quando o paciente percebe os sintomas, como o distúrbio de movimento e demência, causada por essa alteração, já é tarde demais, e muitas células estarão mortas.
Por isso, prever a existência da doença de Parkinson é fundamental para dar encaminhamento a tratamentos e evitar uma degeneração mais severa da condição.
Como funciona o teste?
- Com o novo exame de sangue, é possível medir um subtipo de vesículas extracelulares úteis para identificar alterações da alfa-sinucleína.
- As vesículas extracelulares são nanopartículas expelidas por células responsáveis por transportar sinais moleculares
- Para o teste, são isoladas as nanopartículas originadas das células nervosas do sangue.
- Depois, é realizada a medição da proteína alfa-sinucleína presente nelas
- As informações são do Medical Xpress.
Eficácia do exame
- Nas primeiras pesquisas, foram testadas 365 pessoas de risco, 282 saudáveis e 71 com doença de Parkinson genética ou esporádica.
- O teste foi capaz de identificar uma pessoa com alto risco de desenvolver Parkinson com uma precisão de 90%.
- Também foi descoberto que aqueles com maior risco apresentavam duas vezes mais quantidade de alfa-sinucleína nas vesículas extracelulares neuronais.
- Em outro grupo de estudo, com 40 pessoas diagnosticadas com Parkinson, o exame de sangue foi positivo em mais de 80% dos casos em até sete anos antes da confirmação da doença.
Biomarcador de Parkinson
Descobertas anteriores do laboratório Tofaris indicam que o biomarcador — alfa-sinucleína presente nas vesículas — usado no exame está aumentado em pacientes com Parkinson, mas não em outras condições semelhantes à doença.
Como funciona o teste?
- Com o novo exame de sangue, é possível medir um subtipo de vesículas extracelulares úteis para identificar alterações da alfa-sinucleína.
- As vesículas extracelulares são nanopartículas expelidas por células responsáveis por transportar sinais moleculares
- Para o teste, são isoladas as nanopartículas originadas das células nervosas do sangue.
- Depois, é realizada a medição da proteína alfa-sinucleína presente nelas
- As informações são do Medical Xpress.
Eficácia do exame
- Nas primeiras pesquisas, foram testadas 365 pessoas de risco, 282 saudáveis e 71 com doença de Parkinson genética ou esporádica.
- O teste foi capaz de identificar uma pessoa com alto risco de desenvolver Parkinson com uma precisão de 90%.
- Também foi descoberto que aqueles com maior risco apresentavam duas vezes mais quantidade de alfa-sinucleína nas vesículas extracelulares neuronais.
- Em outro grupo de estudo, com 40 pessoas diagnosticadas com Parkinson, o exame de sangue foi positivo em mais de 80% dos casos em até sete anos antes da confirmação da doença.
Biomarcador de Parkinson
Descobertas anteriores do laboratório Tofaris indicam que o biomarcador — alfa-sinucleína presente nas vesículas — usado no exame está aumentado em pacientes com Parkinson, mas não em outras condições semelhantes à doença.
Por Nayra Teles, editado por Bruno Capozzi/Olhar Digital